Nessa instigante coletânea de contos,
Gociante Patissa transporta os leitores para os contornos de uma Angola
imprevisível. Em catorze temas, o escritor angolano tricota os cordões que
passam pelo registo da memória coletiva à recriação de uma guerra civil de três
décadas, a qual o arrancou aos sete anos de sua terra natal, Monte Belo. Também
encontram-se em sua escrita os desafios do pós-conflito e de cidadania na
antiga colónia portuguesa situada na África austral. A província de Benguela e
a região etnolinguística Umbundu são o cenário da generalidade dos contos. A
alternância cidade–campo resulta numa tensão que ao mesmo tempo remete ao
pedagógico e ao satírico, neste livro que poderá ser o mais cómico da lavoura
literária de Patissa.
“Uma parte de mim ficou congelada no
tempo, mas não me queixo. Ninguém me aponta o dedo. Não matei e não morri
completamente.”
PS: Os outros angolanos concorrentes são José Eduardo Agualusa, com a obra «A sociedade dos sonhadores involuntários», por meio da editora Quetzal / Tusquets, ainda J.A.S. Lopito Feijóo K., com a obra «Imprescindível doutrina contra», pela editora Rosa de Porcelana e Job Sipitali, com a obra «Raízes cantam», que saiu em Portugal sob chancela da editora Perfil Criativo
PS: Os outros angolanos concorrentes são José Eduardo Agualusa, com a obra «A sociedade dos sonhadores involuntários», por meio da editora Quetzal / Tusquets, ainda J.A.S. Lopito Feijóo K., com a obra «Imprescindível doutrina contra», pela editora Rosa de Porcelana e Job Sipitali, com a obra «Raízes cantam», que saiu em Portugal sob chancela da editora Perfil Criativo
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