O debate tarda a surgir mas o que não se pode ignorar é que em certos círculos já se começam a questionar aspectos de natureza ética no campo da empregabilidade de dirigentes religiosos/cristãos seniores (padres, pastores, evangelistas) nas estruturas de subordinação política (governos, ministérios, comissões eleitorais, direcções escolares e afins).
1. Você é a favor ou contra?
1.1. Se for contra, qual é a diferença entre ver o pastor ou padre ou evangelista com cargo no governo e ver estas mesmas entidades em actividades como a docência, direcção de escolas públicas e/ou enfermagem?
1.2. Se for a favor, qual é a fronteira entre o interesse da igreja que representa e a salvaguarda da lisura no exercício da governação? Ou até que ponto um governante tomaria uma medida desfavorável à visão cristã do seu assessor que é padre ou pastor ou evangelista?
1.2. Se for a favor, qual é a fronteira entre o interesse da igreja que representa e a salvaguarda da lisura no exercício da governação? Ou até que ponto um governante tomaria uma medida desfavorável à visão cristã do seu assessor que é padre ou pastor ou evangelista?
2. Sendo o estado laico, fica bem a autoridade deste mesmo estado ser representada por entidades conotadas com as suas igrejas, causando assim ciúmes às demais denominações que se vêem longe do campo magnético dos privilégios perante o bem comum?
2.1. Se sim, como medir a transparência e que instrumentos funcionais existem para o efeito?
2.2. Se não, como fica o direito constitucionalmente consagrado ao cidadão de concorrer para posições mediante aptidão? Neste caso não estaríamos perante um quadro de exclusão/discriminação ao demandar que os líderes religiosos não trabalhem nas estruturas do estado (representado pelo governo), de modo a não serem executores de medidas de natureza política?
Ainda era só esse o tema. Obrigado | www.angodebates.blogspot.com
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