Odeio rotinas pela proeza de remeterem o cidadão
sua excelência eu à consciência de repetição crónica, qual engrenagem de uma máquina. Viver não pode ser só isso. Por isso é que se revestem de motivo duplo de enaltecimento aqueles dias que se superam a si próprios em altura e largura, sendo por isto muito mais do que simples marcha nos calendários. Adoro dias extraordinariamente originais. Vejamos o caso de hoje. Segunda-feira, dia de ressaca, calha-me estar de folga. Ainda bem, diria qualquer um. A minha voz (se é que ainda tenho) está horrível. Garganta com... com ares de gripe. Um dia daqueles que aconselham tudo, excepto sair de casa. E tu não sais. Faltam-te filmes para enganar o tempo, mas também não é caso para se fazer drama: de onde saíra a luz que ressuscite a tomada? A fome acende o fogão. Algo prático. Não mora pachorra para comprar peixe, arranjar e ir ao fim da rua descartar guelras e afins. Aí é que entra o surreal. Sai massa de atum e legumes com água mineral. A torneira tipo é na recauchutagem, só sai ar. Um dia em grande, não? Ainda era só isso. Obrigado
www.angodebates.blogspot.comGociante Patissa. Benguela, 10.04.2107
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