“Esses
dois que desenhaste vão aonde, Tái?”
“Eles ainda não sabem; pensaram que vão à festa, afinal é casamento.”
“Postos lá, vão ver que estavam enganados?”
“Ya! Agora queriam fugir, o noivo lhes agarrou: Xê, vocês vão aonde?”
“O noivo?”
“Esse pequeno atrasou porque tomou banho, os outros foram só mesmo assim, sujos.”
“Mas casamento não é festa?”
“Não. Festa é que as crianças dançam, kuya bwé; casamento, não.”
“E lá aonde foram é muito longe de casa?”
“Não.”
“E foram de quê?”
“A pé… Ah, de mota!”
“Agora têm que voltar para casa, porque casamento não é festa, né?”
“Sim, tio. Esse pequeno ainda não sabe; está a gostar, porque acha que vai assistir bonecos…”
“Ah, é?”
“Afinal o pai dele está em casa, não foi trabalhar.”
“Assim, ele não pode ver bonecos?”
“Não, porque o pai está a ver o noticiário.”
(Diálogo que ocorreu na presença dos pais do menino de 5 anos, Benguela, 28.09.2014)
“Eles ainda não sabem; pensaram que vão à festa, afinal é casamento.”
“Postos lá, vão ver que estavam enganados?”
“Ya! Agora queriam fugir, o noivo lhes agarrou: Xê, vocês vão aonde?”
“O noivo?”
“Esse pequeno atrasou porque tomou banho, os outros foram só mesmo assim, sujos.”
“Mas casamento não é festa?”
“Não. Festa é que as crianças dançam, kuya bwé; casamento, não.”
“E lá aonde foram é muito longe de casa?”
“Não.”
“E foram de quê?”
“A pé… Ah, de mota!”
“Agora têm que voltar para casa, porque casamento não é festa, né?”
“Sim, tio. Esse pequeno ainda não sabe; está a gostar, porque acha que vai assistir bonecos…”
“Ah, é?”
“Afinal o pai dele está em casa, não foi trabalhar.”
“Assim, ele não pode ver bonecos?”
“Não, porque o pai está a ver o noticiário.”
(Diálogo que ocorreu na presença dos pais do menino de 5 anos, Benguela, 28.09.2014)
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