Feira do Livro em Jerusalém homenageia escritor espanhol Antonio Muñoz Colina. Cerimónia de abertura presenciada pelo presidente israelita, Shimon Peres
S. Peres e escolta. |
No discurso de abertura, o chefe de estado israelita e Prémio Nobel da Paz, Shimon Peres, destacou a aspiração de fazer de Jerusalém “a capital do livro”, ao que associou a relevância da “paz no coração de cada um”. Em boa forma física, o octogenário usou do bom humor para a advertência que se impõe quanto ao cultivo do hábito de leitura. “Na era do facebook, ainda se podem ler livros em Jerusalém”, referiu.
Instituída em 1963, a Feira Internacional do Livro em Jerusalém tem periodicidade bienal, sendo que cada ocasião premeia um escritor cuja obra “expresse a ideia de liberdade do indivíduo na sociedade”. Na presente edição, coube o galardão ao espanhol Antonio Muñoz Colina, 57 anos. Colina sublinhou que “a literatura não é produzir conteúdos”, pois “contar histórias não é senão um meio de nos mantermos vivos”.
A. Colina |
Avaliado em dez mil dólares americanos, o prémio consagrou também Bertrand Russel (1963), V.S. Naipaul (1983), Mario Vargas Llosa (1995) e António Lobo Antunes (2005), para não nos alongarmos na lista.
A Feira Internacional do Livro em Jerusalém decorre até à próxima sexta-feira, 15/02. No pavilhão da língua portuguesa, o espaço será ainda animado com a presença dos escritores José Luis Peixoto e Lídia Jorge (Portugal), Frederico Ningi e E. Bonavena (Angola), entre outros.
Gociante Patissa, Jerusalém 10 Fevereiro 2013.
0 Deixe o seu comentário:
Enviar um comentário