UMBUNDU
"Ndaile kolonganyo
Kofeka yoviNgangela
Kuli olohamwe
Vilumana nda alimbondwe.
A Suswana
Ku lile vali
Ame syendi vali
Ñala olotembo vyosi."
PORTUGUÊS
Fui à procura de trabalho
Em terras dos Ngangela
Há lá mosquitos
Que ferram como vespas
Ó Suzana
Que eu já lá não vou
Vim para ficar.
…………………….
Teve 3 (três) falhas, sendo a primeira onde traduz
«alimbondwe» como sendo abelhas (quando na verdade se trata do plural de vespa,
pois abelha é “olunyihi”). A segunda falha, que tem muito mais que ver com a
regra na língua portuguesa do que propriamente com o Umbundu, consiste em
atribuir ao mosquito a faculdade de “morder”, quando o coitado, tal como a
vespa a que é comparada, não vai além de ferrar. A última está no verbo onde se
confunde “Ñala” (de “ndi kala”) com Ñalã (Deus).
Teve 2 (duas) falhas ao traduzir «alimbondwe» como sendo
abelhas (quando na verdade se se trata do plural de vespa, pois abelha é
“olunyihi”). A segunda falha, que tem muito mais que ver com a regra na língua
portuguesa do que propriamente com o Umbundu, consiste em atribuir ao mosquito
a faculdade de “morder”, quando o coitado, tal como a vespa a que é comparada,
não vai além de ferrar.
Fez um grande esforço, mas ficou-se atrás de todos, pois
não encontrou o vocábulo correspondente a “alimbondwe”, que seriam vespas. E
não foi desta que o improviso salvou a jornada, pois soa a tautologia dizer que
“tem mosquitos mordem como bichos”, já que o mosquito, se é que fosse capaz de
morder, fá-lo-ia como bicho mesmo, o que por acaso é.
Teve duas falhas só. Uma é fazer o mosquito “morder” como
vespas, quando na verdade tanto um como a outra nasceram para ferrar. A segunda
falha está no último verso, onde traduz “Ñala olotembo vyosi” como sendo
“sinta-se a vontade para sempre”, quando devia ser “Vim para ficar”, ou fico
por cá para sempre”, por exemplo.
A meu ver, 0 (zero) falhas.
Teve 1 (uma) falha só ao traduzir «alimbondwe» como sendo
abelhas (quando na verdade se trata do plural de vespa, pois abelha é
“olunyihi”).
Teve 1 (uma) falha só, que é fazer o mosquito “morder” como
vespas, quando até tanto um como a outra nasceram para ferrar.
RESULTADOS
1.º Lugar para Venâncio, que não teve falha a assinalar.
2.º Lugar para Higino, que teve uma falha só.
3.º Lugar para Victorino, que teve uma falha só.
Detalhes para a entrega do prémio serão acertados em mensagem privada. Os três classificados receberão exemplar do livro FÁTUSSENGÓLA, O HOMEM DO RÁDIO QUE ESPALHAVA DÚVIDAS, contos com que Gociante Patissa procura homenagear o bairro Santa Cruz, que lhe deu as agruras para amadurecer e as felicidades para o necessário equilíbrio humano. Tente, que você é capaz.
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