Anfitrião: "E este teu
CD [audio-book de auto-ajuda] como é que tem sido recebido pela crítica?"
Convidado: "Olha, eu acho que as pessoas não estão preocupadas com a
crítica, as pessoas querem é o que lhes faz bem." (In «Hora Quente»,
TPA-2, na semana passada)
Ou
seja, voltamos ao velho debate de arte por arte, de reinventar a roda, no
sentido de "que se lixe" o rigor, a estética, a consistência,
conquanto o povo, a maioria, adira ao produto. Lembrei-me de uma citação que em
tempos ouvi um vedeta da nossa música citar, segundo a qual "quando um
artista deixa de ouvir a sua intuição para se dedicar ao que o público pede,
ele passa de artista a comerciante. E o comerciante pode ser honesto ou desonesto."
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