Já há muito andava tomada a decisão: passar
pela livraria e, discretamente, comprar todos os exemplares em stock, colocando
assim um ponto final ao depósito por consignação. Uma viagem na livraria acaba
sempre em mergulho no infinito,
pelo que acabei comprando pelo menos cinco títulos, entre ensaios literários de
Kandjimbo e outros na vertente criativa. Quando me pronuncio ao que vinha,
diz-me a atendedora que já só restava um dos vinte. Quer dizer, ficava sem
efeito o plano de recolher os exemplares do «Consulado do Vazio», capa de Délio
Batista, o livro de poesia com que me estreei em Maio de 2008, à venda nestes
seis anos ao preço de quinhentos kwanzas na livraria SUCAM, Benguela.
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