Depois de um turno de oito dias no emprego convencional, liguei as províncias de Benguela e Kuando-Kubango, cerca de 1500 km em ida-e-volta, oito horas ao volante de regresso, para se ter ideia. Parti na 6ª feira às 14h, pernoitando no Huambo. Com partida às 8h da manhã, a chegada a Menongue deu-se às 13h. Fiquei hospedado no Hotel Mulombe, cujo preço deverá ser revisto (está puxadinho, pá!). De modo geral, a cidade velha está limpa e a sua arquitectura é de um aspecto bem melhor do que o das cidades de Kwanza-Sul, Porto Amboim e Ondjiva juntas. A temperatura é um exagero, atinge 35ºC ao meio dia, 32ºC ao anoitecer, 20ºC ao acordar. O trânsito é menos pacato do que o do Namibe, mas não tão agitado como em Benguela e Luanda. Representa cartão postal, sem dúvida, o rio que atravessa a cidade, para o deleite dos habitantes, de quem se espera um redobrado sentido de responsabilidade e cidadania com vista à melhoria da higiene e consequente saúde dos banhistas. Aconselha-se ao turista um trabalho de casa quanto à pesquisa do que a cidade tem para oferecer, sob o risco de perder-se tempo na procura de lugar para hospedagem (não é como Benguela e Luanda, que esbanjam em termos de cama por metro quadrado). Há um restaurante que não fica longe do mais referenciados, nem em preços nem em qualidade. Guia-se bem, com alguns saltinhos a partir do desvio para o Kuito, o que faz grande diferença para quem, como eu, tem um carrito baixo, barato e frágil. Kuando-Kubango é a nona província do meu país que visito, faltando-me ainda outras nove, nomeadamente, Malanje, Kwanza-Norte, Uige, Lunda Norte, Lunda Sul, Moxico, Bengo, Zaire, Cabinda. Concluindo, viva a paz!
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
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