Almas de porcelana
Do forno ao desejo
simétricas
almas
de porcelana
É a linha
exterior
que revela
mais que qualquer
configuração
no centro
dos azulejos
Um em si
não cabe
de quadrado
tão pequeno
Daí galgar
de costas para o chão
onde renasce
em forma de mulher
fecundos cacos de gume e
verniz.
verniz.
Gociante Patissa, in «Guardanapo de Papel», livro de poemas com edição em curso sob chancela da NósSomos, Lisboa, Portugal.
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Gosto da sua poesia, vou levar um dia desses para a Ondjira.
Abracos
Namibiano
Obrigado, meu caro. Porta aberta. Abraço de Benguela.
Patissa
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