Como é já público, não me revejo minimamente em concursos de miss/mister, preferindo os que se preocupem ligeiramente mais com a parte interior/mental das pessoas. O que ainda entendo menos é o discurso recorrente de falsa modéstia, patético mesmo: "Eu não esperava ganhar, todas eram lindas". Hoje, ao ver o programa Arco-Íris (TPA), ouvi de uma candidata algo diferente. "Geralmente, quando a gente vai para um concurso, é sempre com aquela ambição. Mas se for pelo menos a segunda, para mim tudo bem", disse ela. Uma coisa é ser humilde, outra, que não é necessariamente contrária, é ter metas. Foi com meta de ganhar que, por exemplo, participei no prémio literário Sagrada Esperança edição 2012, que acabou não saindo nem nos disseram os organizadores porquê, tendo sido colocado "no saco" da edição seguinte (2013), ganha pelo veterano Mixinge, sendo a minha proposta um dos livros recomendados pelo júri para publicação "dado o seu alcance pedagógico". Se ganhasse, diria que não esperava? Ora, para isso que não concorresse!
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