Há um jovem taxista, desses de praça, baseado no parque do meu local de trabalho. Quando não há clientes, troca o banco do carro pelo descontraído ar condicionado do átrio. Umas poucas vezes por ano, calha que me encontro no mesmo lugar, farto da rotina do escritório ou dos balcões, ocupando meu cantinho. Ele aproxima-se, todo simpático, "bom dia, meu kota", e procura sentar-se justamente atrás de mim. Puxa então uma e outra conversa, inspiradas em dúvidas superficiais sobre a nossa sócio-política, por exemplo, não perdendo a oportunidade de fixar olhos sobre a minha tela. Acho isso tão "lindo"!
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