Eu, a preferir, preferia a exoneração. A exoneração humaniza, aproxima, é viagem de regresso para o mais profundo que há em nós, para dentro. Já a nomeação, não. O exonerado estende a mão, o nomeado tem marcação. Parece que há uma barreira entre os indivíduos e as instituições, de sorte que podemos ser amigos, mas, se amanhã lhe nomearem para alguma coisa... Está a ver? O que é preciso é, sem deixar desrespeitar a natureza soberana das instituições, ao mesmo tempo traçarmos um quadro de interacção horizontal.
(Divagações minhas em entrevistas dispersas)Gociante Patissa, Julho 2015
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