Da última vez que contactei a administração da CESPU Benguela, onde me inscrevi há dois anos para, inicialmente, fazer a pós-graduação com acesso ao mestrado em ciências da comunicação, voltei a voltar para a casa (pleonasmo propositado) com mais um "quase". Segundo soube, até final de Abril já se terá uma fotografia mais clara quanto ao surgimento do número mínimo de candidatos que justifiquem o arranque de um curso naquela instituição de formação semi-presencial parceira de universidades e docentes portugueses. A correr pelo melhor, volto a estudar ainda este ano. Neste caso, estando fora de hipóteses o de ciências da comunicação, a consolação seria o de Gestão Estratégica de Recursos Humanos, que também não arrancou o ano passado pelas mesmas razões, propina mensal um tanto elevada (acima de Usd 600). Oba! "Anyway, I should not get my hopes up", é melhor não elevar a fasquia das expectativas, como bem diriam os falantes de inglês. Disse-me certa vez uma pessoa próxima que eu reclamava de barriga cheia, que muitos jovens sentir-se-iam realizados com metade do que tenho conseguido alcançar. Talvez faça sentido noutra lógica que não a de gente que nasceu com o bicho de nunca se conformar. Não podendo largar o emprego (a única fonte de sobrevivência) nem tendo por aí um sobrenome traduzível em folgada bolsa para o exterior do país, não nego uma certa frustração pelo lado da realização profissional. Sim, a qualificação em ciências da comunicação (com especialização em comunicação institucional) é tudo o que desejava para, final e formalmente, ter uma profissão no sentido de valorar todos estes anos de experiência que junta prática e auto-didactismo com "o verbo". Por tudo isto, acho até que já não era sem tempo que o ministério do ensino superior me outorgasse o título de "mestre em ciências tentadas".
Gociante Patissa, Benguela, 15.04.15
quarta-feira, 15 de abril de 2015
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