"Protector", "efectivo",
"operativo", "maior", "segurança",
"ango-segu", "guarda", a lista de títulos destes
pára-militares do sector privado é interminável. São bastante populares. A sua
tarefa é que não é, contudo, das mais bem definidas. Muitos deles ex-militares
desmobilizados, outros tantos nem por isso. Saem de casa para o trabalho, que é
suposto oferecer guarnição, geralmente a imóveis, sejam residências ou
instituições. São pagos (geralmente muito abaixo do que mereceriam) para
assegurar a integridade física do posto em que são colocados, não se isentando
de ressarcir o que se der por desaparecido durante o turno. O que se assiste,
porém, na maioria dos casos, com maior incidência para residências, é que são
eles que cuidam de ligar o gerador quando a energia geral falha, retiram do
carro a botija de gás, o saco de carvão, hortaliças e demais compras quando o
patrão chega, abrem e fecham o portão 24 horas por dia. Afinal é para serem
guardas ou empregados domésticos? Por um lado, os excessos do cliente que os vê
como pau para toda e qualquer obra enquanto, por outro lado, enfrentam as
parcas condições de trabalho, onde os turnos são prolongados por mais de um
dia, de vez em quando, em função do défice de recursos humanos. Como diria o
outro, o trabalho (quando não dignifica) também danifica o homem. Faria sentido
pensar-se em algum tipo de sindicato ou associação sócio-profissional? Bom dia!
terça-feira, 11 de março de 2014
Home »
» Quem os vai proteger dos excessos do cliente?
0 Deixe o seu comentário:
Enviar um comentário