Quando, numa relação laboral, um importante gestor de uma
linha de acção pede alguns meses de salário antecipado, sob a alegação de
resolver necessidade familiar, e o pedido é satisfeito pelo líder, que por sua
vez vem a ser confrontado com a ausência total do colaborador, quer em termos
de presença no escritório, quer em termos de atender o telefone ou prestar
contas/relatórios, facilmente se chega ao facto: a instituição terá sido burlada e a liderança caído por
ingenuidade. Triste é cruzar com o artista, 6 anos depois, e perceber que
este vive dificuldades provavelmente piores do que antes, com o agravante de
lhe faltar coragem para olhar firme para os carros que passam, entregue ao sol
e suor da paragem de táxi, olhos ao chão, qual suíno. Moral da história: se
for para sair, melhor sair com dignidade.
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