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Perante o compasso frenético
Da chuva
Hiberna-se o festival de grilos
Diante o seu trovejar
Só depois da sua ausência
Povoando o anoitecer
Tudo retoma a normalidade
A chuva é mãe de todo o porvir
Silêncios
Sonolências
Sombras
Serviçais
Soberbos
A chuva é voz dos tambores
Perante o canto da cigarra
Sabe bem o brio da sua vinda
Sob o canto herero no virei
Retoma nossos adágios
Eleva o assobio pastor
E guia o gado à transumância
A chuva
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