"A inteligência francesa é muito superior à portuguesa. A França reconhece e, hoje, a obra de Aime Cesaire é de leitura obrigatória na academia; ao contrário de Portugal que ainda continua com um discurso que relativiza os males da colonização. Ali quase ninguém conhece a obra "O recolher das armas", de Amílcar Cabral (...) Esses poetas africanos tinham uma retórica de denúncia, de acusação do papel da força desintegradora, não apenas de afirmação da negritude"- de uma académica angolana à Rádio Nacional a propósito de mais um assinalar da data do massacre da Baixa de Kassanji. 04.01.14
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Eu não quero defender o «discurso que relativiza os males da colonização». Quero só lembrar que a inteligência francesa é tanta que a Martinica, terra natal de Aimé Césaire, ainda é uma colónia! Ou, como eufemisticamente dizem os franceses, é um "departamento ultramarino" (département d'outre-mer em francês)...
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