"ATENÇÃO! A ATRIBUIÇÃO DO PRÉMIO CAMÕES 2013 AO ESCRITOR MIA COUTO FAZ-ME COMPREENDER MELHOR AS RAZÕES «PESSOAIS E ÍNTIMAS» QUE FIZERAM O NOSSO, GRIOT E AMIGO, LUANDINO VIEIRA A REJEITÁ-LO. COISAS DE DEUS OU DO DIABO?" - escritor Lopito Feijo, in facebook
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Pompéu Lino Sara: o prémio se é para publicidade do poeta Camõs é natural que Portugal vai ter q dar visibilidade a portugueses. Os africanos devem criar prémios deles e dar destaque aos africanos e não esperar que vão ser considerados com igualdade. Tudo gira em interesses Portugal tem que dar luz aos que têm sua cultura nas veias. O resto é perder tempo.
António Pinheiro: Parece-me que os «motivos íntimos e pessoais» alegados por Luandino Vieira ao recusar o prêmio que lhe foi atribuído tiveram na verdade a ver com o facto de se considerar um escritor morto (em termos de produção) e, como tal, acreditando que o mesmo devesse ser entregue a alguém que estivesse a produzir. Quando a interpretação do amigo Pompeu, creio estar um pouco desfasada da realidade. Mia Couto, é de facto moçambicano e digno vencedor desta edição tal como o foram: Pepetela, Benguelense de gema em 1977, António Cândido de Mello e Sousa, brasileiro em 1988, Autran Dourado, brasileiro em 2000, Arménio Oliveira, caboverdiano, em 2009, que se evidenciaram por mérito próprio nessa lusófona usina de letras.
Pompéu Lino Sara: Entende como entender sinhor Pinheiro. o premio camões é para publiciddade de escritor de portugal e é do interesse do dono do dinheiro escolher quem vai ganhar de preferência os portugueses ou filhos. No ano em que o escritor recusou o premio não havia outros em angola bons de escrita? Se você prefere ser ingénuo nada posso fazer.
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