Pierrre Lavi, editor da versão hebraica da antologia, o Embaixador José João Manuel e os escritores |
Caiu o pano sobre a 26ª edição da Feira Internacional do Livro em Jerusalém, que teve lugar de 10 a 15 de Fevereiro no Centro Internacional de Convenções na capital de Israel. Durante cinco dias, cerca de duas centenas de bancas representaram 14 países, fomentando-se deste modo o intercâmbio entre escritores, editores e livreiros. Pela comunidade que se expressa em português estiveram Angola, Brasil e Portugal.
O certame tem periodicidade bienal, cabendo à embaixada de cada país encetar contactos e assegurar a componente logística para marcar presença nesta tribuna, o que se encaixa no conceito de diplomacia cultural.
Na segunda participação de Angola, a União dos Escritores Angolanos fez deslocar uma delegação constituída pelos escritores Frederico Ningi, E. Bonavena e Gociante Patissa, co-autores da antologia de contos "Balada dos Homens que Sonham", organizada por António Quino e traduzida para hebraico. De Portugal vieram os escritores José Luis Peixoto e Lídia Jorge, que enquadraram na programação do evento comunicação formal com o público.
escritora Portuguesa Lídia Jorge e o trio angolano |
Instituída em 1963, a Feira Internacional do Livro na capital hebraica tem periodicidade bienal, altura em que se premeia um escritor cuja obra “expresse a ideia de liberdade do indivíduo na sociedade”. Na presente edição, coube o galardão ao espanhol Antonio Muñoz Colina, 57 anos, que sublinhou na ocasião que “a literatura não é produzir conteúdos”, pois em seu entender, “contar histórias não é senão um meio de nos mantermos vivos”.
(Foto 1: Pierrre Lavi, esq., editor da versão hebraica da antologia, o Embaixador José João Manuel e os escritores/ Foto2: escritora Portuguesa Lídia Jorge e o trio angolano - Fotos disponibilizadas pelo Adido de Imprensa, Pedro Manuel).
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