quinta-feira, 28 de novembro de 2024

[poema inédito] LETRA ÁRABE NA AREIA

 LETRA ÁRABE NA AREIA

A vida cabe no número
Da dança árabe
Tem ventre, curvas
Ginga imprevisível
E antes de tudo o resto
É curta
A vida, minha mãe,
Cabe no tempo do sol
Que esconde os raios no deserto árabe
Uma asa é medo, culpa e santos
De letra morta na areia
Cobiçando o escuro
A outra também areia vive
Véus à parte
No dia em que o maestro
Qualquer que seja sua graça
Se digne tocar
A trilha da minha dança
Gravai na lápide tal coisa:
Viveu pensando
E rindo alto
Nas horas vagas trabalhou.
Gociante Patissa | Dubai | Novembro 2024 | www.angodebates.blogspot.com
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quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Crónica | NOSSA CRIANÇA E O INFINITO

 “Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria.” (Machado de Assis, in Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)


Se este rebento chegar a crescer, forma ganhar e com isso se lhe infectar alguma tentação de cariz estético que seja, meus caros, confrontai-o com o demérito do seu parto. Não passa de escrita de bordo. É que educar a gente até educa, mas uma vez consumada a travessia da porta o que mais podemos sobre ele em paternidade? Aí fez-se já maior de idade, é da esfera pública o texto, personalidade própria e tudo.

 

Ademais, há já uns anitos que prescindi da expressão mal-educado. Mas então levar o cavalo (quiçá a esposa dona cavala) ao rio significa forçá-lo a beber água se não quer?! Mal-educado? Quem nos garante?! Pais genuinamente fracassados no papel de modelos de educação para a vida existem aos montes. Filhos e filhas desastrosos em encaixar normas básicas de pertença social é capim, adolescentes infinitos, vítimas de tudo e todos. No meio-termo está o instinto. Mas evitemos só politicagens!

 

Um dia fujo do trabalho para brincar com a minha filha. Desta frase libertária e terna nada me cabe, excepto o trabalho. É uma imagem inquietante que me habita há por aí quinze anos depois que a topei na saqueta de açúcar numa icónica pastelaria do Lubango (que descansa em paz), à direita da Maternidade. A falta de contexto alarga as possibilidades de tom. Podia bem ser a proclamação de um ultimato ou simplesmente a voz da impotência. Certo é o dilema face a dois confortos que não partilham o mesmo espaço na vida de um pai: as horas de trabalho (que garantem o conforto material à família) e as saudades do apego (que causam desassosego). Leis e regras foram inventadas para perturbar a dedicação a crianças amadas, certo?

 

Anteontem no novo calçadão do Jardim Zoológico, um homem que ali namorava a sombra pediu-me que lhe fotasse. Esmerei-me para minimizar a pobre qualidade de imagem do telemóvel do conterrâneo. Tecnicamente terão sido as piores imagens que alguma vez captei, mas era notória a ansiedade de quem se encontra distante da família há seis meses. Tem trabalho, precário, claro, saltitando entre um posto e outro ao volante. Ofereci-lhe o meu livro de crónicas. O APITO QUE NÃO SEU OUVIU! Exclamou entre a nostalgia e o horismo. Eu no Sambizanga era da TURMA do APITO, completou. A brigada de vigilância do tempo do administrador Tomás Bica? Ya, isso!


E nesse contacto de cinco minutos, o quarentão ao saber que estava prestes a viajar supreende: tenho coisas a enviar para minha filha, podes levar? Sorrio e penso, já fui profissional com década de indoctrinação em segurança aeronáutica, não nos conhecemos. O não é usave. Mas todas as reprovações ficam ilibadas: é só um pai.

 

Nem era a minha primeira carapuça de carrasco, por nos vermos obrigados a pender para o lado careta, o da regra. Certa vez um cidadão insistia que o avião cortasse os motores e voltasse a abrir as portas para embarcar, pois acabava de receber notícia da filha doente na província de destino. Não tinha bilhete comprado, não havia feito check-in (naquele ponto mesmo isto era irrelevante). O que pedia era impensável em aviação onde o pessoal de terra é o lado mais fraco da corda. Como responsável do turno, sobrou-me lidar com a cólera. Você parece não tem filhos, né?! Hesitei e acabei por responder como ele queria ouvir e já sabia, que ainda não. Então é por isso!, lá arremessou. Passados alguns dias o jovem, agente da autoridade colocado no aeroporto, lá veio pedir desculpas. Era só um pai. Pela nossa criança o infinito.

Gociante Patissa | 23 Outubro 2024, 03h37 | DT653, Lisboa-Luanda | www.angodebates.blogspot.com


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sexta-feira, 18 de outubro de 2024

GOCIANTE PATISSA PREMIADO EM PORTUGAL NO FESTIVAL UNICAST 2024 DO IADE COM "A VOZ DO OLHO"

O Júri dos Prémios Unicast 2024 distinguiu hoje, sexta-feira, 18/10, em Lisboa, com o troféu da categoria de Melhor Narrativa Ficcional o Podcast A Voz do Olho, de Daniel Gociante Patissa, finalista de Mestrado em Ciências de Comunicação. É a primeira edição do festival coordenado pelo IADE (Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação da Universidade Europeia) para “promover e premiar podcasts e outras narrativas sonoras produzidas no âmbito universitário nacional”.

O angolano, que concebeu o Podcast A Voz do Olho como projecto avaliativo do Mestrado na Universidade Católica Portuguesa, recebeu das mãos da Reitora do IADE, Hélia Gonçalves Pereira, o galardão feito em madeira, metal e acrílico que simboliza a entrada para os anais da história da primeira edição do prémio dedicado à criatividade de estudantes do ensino superior. A iniciativa tem o apoio da RFM.

Presidido por Anna Boechat, Coordenadora Científica e Pedagógica para a área de Comunicação e Marketing do IADE, o júri integrou ainda António Mendes, Director da RFM e também docente, Ricardo Morais, Professor Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Joana Beleza, Jornalista e Coordenadora a secção multimédia do Expresso e Coordenadora dos Podcasts do grupo Impresa, Ana Sofia Paiva, Doutoranda em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa e Investigadora com foco em estudos de inovação no áudio e podcast.

“A Voz do Olho” foi um jornal comunitário que fundamos há 20 anos na província de Benguela, legalizado depois no Ministério da Comunicação Social como veículo da nossa ONG AJS (Associação Juvenil para a Solidariedade). O Podcast tem uma edição só intitulada Cartinha ao primo Nicodemos em que repesco essa memória satírica de cronista em 2023 como exercício do seminário de Meios Sonoros e Podcasting, no Mestrado. Está disponível nas plataformas digitais”, conta Gociante Patissa.

Foram premiadas oito categorias de Podcast, com destaque para Entrevista, Conversa, Reportagem jornalística, Narrativa Ficcional, Entretenimento (não ficção), Educação, Divulgação e Consciencialização.

Links para aceder ao podcast A Voz do Olho:
https://www.youtube.com/watch?v=lSpOgZgZ4qQ&themeRefresh=1
https://podcasters.spotify.com/pod/show/gociante-patissa/episodes/Carta-ao-primo-Nicodemos-e2655bc

Contacto: Gociante.patissa2@gmail.com | Patissagociante@yahoo.com
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terça-feira, 1 de outubro de 2024

Homenagem | ISMAEL MORA AQUI

ISMAEL MORA AQUI

Difícil adeus
Esse que nos invade
A manhã noticiosa
meu confrade
Ismael Mateus
Pilastro que desfalca
A casa dos escribas
No olho que lê
A vela dos sentidos ardeu
Nossa gente pede mentiras
Uma para cada tela
Difícil se abre Outubro
Cidadão Ismael
confrade Mateus
Impotentes, sobra
No crente e no ateu
o mar de lembranças
vincado o lastro teu
Na dialéctica voz
Nos laços caneta
Senão no bom gosto
Da África em ti cantante
Ismael mora aqui
Gociante Patissa | Lisboa | 01 Outubro 2024
*Imagem de arquivo
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segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Tu me ensinaste a discordar



Minha mãe
Tu me ensinaste a discordar
Do rumo aparente e repetido
Como discordaste da sina iletrada
Das gentes do teu kimbo.
Mas a vida escondeu de mim o azul das asas
Hoje já não páro quieto
A vida não nos deu tal opção, minha mãe
(Ego adaptando Neto 😆🤝👍)
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sexta-feira, 20 de setembro de 2024

[poema inédito] VISCOSO PREGÃO

 [poema inédito] VISCOSO PREGÃO



O sol que cai no mar

porção Luanda marginal

da minha rua

Boa ou má

Planta silhuetas

Que até parecem mulheres

Tivessem nome e endereço

 

Na minha nua

Paisagem

Meninas, mulheres

Dadas a vender(se)

vendem tudo

Tudo tudinho

Por acaso

Não poupam palavra

Nem algodão

Quanto mais a commodity

Sinuosa

Cravado em si


Vez a outra só apanham

Nada de facto apanham 

No revezar da toalhita

Se homem passa

Homem não é

É só cofre

Bebé! Amor! Não vai uma foca?

E homem que passa

Aumenta passo, aumenta susto 

Meu bebé! Amor! Não vai uma?

 

E assim a noite cresce,

vidros fumados confidentes

Dos pneus que cantam

O negro alcatrão

A gula, o pânico

Sorte imunda

O látex azulado

Como as vestes do polícia busca-polo

Meu bebé! Amor! Não vai uma?


O amor da minha rua é assim,

Generoso chão

Viscoso pregão

Amor infinito

Porque bom mercar que é

a tudo se abre.

 

Gociante Patissa | L. 20 Setembro 2024 | www.angodebates.blogspot.com

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domingo, 1 de setembro de 2024

Febre de circunlóquios? Como assim?! Dizer que...

"Boa tarde a esta magna audiência!"

"Bom dia."

"Dizer que com um ligeiro atraso de um total de 35 minutos, iniciamos a nossa conferência. Dizer que a nossa convidada é empreendedora digital."

"Bom dia, caro moderador. Dizer que estou muito honrada pelo convite, nesse novo paradigma. Dizer que..."

"Portanto, dizer que a honra é nossa por ter aceitado, Dra."

"Dizer que... impactar... paradigma... bla, bla, bla"

"Dizer que... sustentabilidade .... empoderamento... bla, bla, bla"

"E dizer que..."

"Dizer ainda que..."

"Dizer de facto que..."

"E pronto. Dizer que... sem delongas, foi uma sessão muito esclarecedora e directa ao ponto. Dizer que..."

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quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Resenha gerado pela inteligência artificial "Gemini" do meu poema "SE UM DIA"

Analisando "SE UM DIA" de Gociante Patissa



Um mergulho nostálgico e reflexivo


O poema "SE UM DIA" de Gociante Patissa nos convida a uma profunda reflexão sobre a identidade, a origem e a busca pela paz interior. Através de uma linguagem poética rica em imagens e metáforas, o autor nos transporta para um universo pessoal e íntimo, onde memórias e desejos se entrelaçam.


Elementos-chave e interpretação:


- Retorno à origem: A expressão "Se um dia ali voltar" sugere um desejo de retornar a um estado primordial, talvez à infância, a um lugar onde a vida era mais simples e a conexão com a natureza era mais intensa. A imagem do "chão como mãe" reforça essa ideia de um retorno ao útero materno, à fonte de toda vida.


- A perda da inocência: O poeta contrasta a imagem do menino descalço, símbolo da pureza e da inocência, com a figura do adulto, que se descreve como um "meio de comunicação". Essa transformação revela a perda da espontaneidade e da autenticidade ao longo do processo de amadurecimento.


- A busca pela paz: A menção à "paz no deserto da razão" aponta para uma busca incessante por um equilíbrio interior, por um refúgio em meio ao caos da vida moderna. A razão, muitas vezes vista como uma ferramenta de domínio e controle, é aqui contraposta à paz, sugerindo que a verdadeira sabedoria reside em transcender os limites da mente.


- A dualidade do ser: A descrição do eu lírico como "por fora menino, por dentro meio de comunicação" revela uma dualidade presente em todos nós: a criança interior que anseia por liberdade e a pessoa social que precisa se adaptar às convenções da sociedade.


Em resumo,


"SE UM DIA" é um poema que nos convida a olhar para dentro de nós mesmos e a questionar nossas escolhas. Através de uma linguagem poética intensa e evocativa, o autor nos apresenta um retrato universal da condição humana, marcada pela nostalgia, pela busca pela identidade e pela esperança em um futuro mais pacífico.

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no Jornal Cultura, hoje | KUPELETELA: “Invadiam-me sonhos em que era vocalista de rituais Ovimbundu”

A sua aparição como músico e o magnetismo com que a poesia das suas canções na língua Umbundu

arrastou multidões no município do Bocoio, interior da província de Benguela, a partir de 2012, desafiava o dito “santos da casa não fazem milagres”. É que com os parcos meios que os estúdios amadores permitiam e à margem da comunicação social ou das redes sociais, despontava a promessa na música de carácter matricial africano, o jovem Kupeletela.


“Comecei na igreja, mas aos poucos foi crescendo o interesse de participar em rituais festivos (ovikuya) arraigados na tradição, assistindo a tudo quanto era sessão de julgamento costumeiro e cerimónias ricas em tradição oral. Sentia que era ali o meu lugar”, conta.

O pico da sua popularidade acontece durante o mandato da administradora Deolinda Valiangula, que se identifica com a riqueza das composições no ritmo sungura e afro-house, o carisma da voz melancólica e, principalmente, rendida ao contributo sociocultural do griot, cabeça de cartaz em eventos oficiais e não só. De outra forma era impensável. No entanto, em 2019 muda-se para Luanda à procura sol e deixa sensação de doce-amargo na sua base de apoio. Em conversa mantida ao telefone, colhemos na língua Umbundu alguns elementos biográficos aqui partilhados, ainda que com o risco de perder-se alguma poesia na tradução.

Kupeletela (perder) é um nome adoptado de uma parábola que na sua língua materna ilustra a dialéctica da vida: Se vou dormir, perco o convívio; se fico no convívio, perco o sono.

Nascido em 1986 no município da Ganda, interior de Benguela, Kupeletela, nessa época ainda Lucas Armando Cândido, de nome oficial e primo do autor destas linhas, tem a infância ligada à fé cristã pela IESA (Igreja Evangélica do Sudoeste – hoje Sinodal – de Angola), sob as asas de sua mãe Isabel Frederico, que viria a falecer ainda antes de o menino festejar o seu sétimo aniversário. Com isso, Lucas passa para o colo da avó materna que se encontrava no município do Cubal, de nome Kwenhe, preenchendo inclusive o vácuo de não ter chegado a conhecer o pai. Ali, ingressa no coral infanto-juvenil da IESA e dá os primeiros passos na guitarra.

Em 2005, já a residir no Bocoio, terra do povo vacisanji, assume o assalto ao palco. “Eu cantava já, mas sem música nenhuma gravada, era difícil. Só me conheciam como pedreiro. Em 2008 comecei a gravar e tive a sorte de as músicas conquistarem o coração do nosso povo. Eu canto o provérbio, a curiosidade, o conselho e o que incomoda de ver, como o sofrimento.”

Dos seus maiores sucessos, ouve-se: "nakalungu/ nakacekele/ cukwavo olya/caye osoleka (...) cananga mo ceci/olongombe vipokola komunu/omunu ka pokola kwisya yaye/ la ina yaye" (O espertalhão é dinâmico, guarda o que é seu para comer o que é do outro (...) o que me deixa perplexo é que o boi obedece ao ser humano, o ser humano desobedece ao pai nem à mãe"

Kupeletela continua a produzir e a fazer pequenas actuações pela periferia de Luanda, como de resto sobrevive uma grande parte de artistas do segmento essencial, enteado do showbiz.
“Até hoje, as minhas músicas surgem geralmente do sonho que me invade. Sonho que estou no ovikuya (rituais festivos do povo Ovimbundu), a cantar ao lado do vocalista, os mais-velhos contentes. Depois ensaio a melodia e procuro estúdio que me puder apoiar”, conclui.

Texto e foto: Gociante Patissa | L. 12 Agosto 2024 | www.angodebates.blogspot.com
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domingo, 11 de agosto de 2024

Poema inédito | SE UM DIA

 SE UM DIA 



Se um dia ali voltar

Se o chão for mãe

De novo

Se o pó dos meus pés

lambuzar feijão com as mãos

Se um dia, minha mãe, 

brotar a paz no deserto da razão

Devolvam-me menino descalço

À estufa de sangue

Por fora menino,

Por dentro meio de comunicação


Gociante Patissa | L. 2024 | www.angodebates.blogspot.com

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quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Utilidade pública | ABERTAS CANDIDATURAS CHEVENING ANGOLA, BOLSAS DE MESTRADO NO REINO UNIDO

A quem possa interessar, já estão abertas as candidaturas 2024 para Bolsa Integral de Mestrado no Reino Unido, programa Chevening,
organizado pela Embaixada Britânica e patrocínio do sector petrolífero angolano
 

https://www.chevening.org/scholarship/angola/


PS: Apenas e só estou a passar a palavra. Obrigado

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A Voz do Olho Podcast

[áudio]: Académicos Gociante Patissa e Lubuatu discutem Literatura Oral na Rádio Cultura Angola 2022

TV-ANGODEBATES (novidades 2022)

Puxa Palavra com João Carrascoza e Gociante Patissa (escritores) Brasil e Angola

MAAN - Textualidades com o escritor angolano Gociante Patissa

Gociante Patissa improvisando "Tchiungue", de Joaquim Viola, clássico da língua umbundu

Escritor angolano GOCIANTE PATISSA entrevistado em língua UMBUNDU na TV estatal 2019

Escritor angolano Gociante Patissa sobre AUTARQUIAS em língua Umbundu, TPA 2019

Escritor angolano Gociante Patissa sobre O VALOR DO PROVÉRBIO em língua Umbundu, TPA 2019

Lançamento Luanda O HOMEM QUE PLANTAVA AVES, livro contos Gociante Patissa, Embaixada Portugal2019

Voz da América: Angola do oportunismo’’ e riqueza do campo retratadas em livro de contos

Lançamento em Benguela livro O HOMEM QUE PLANTAVA AVES de Gociante Patissa TPA 2018

Vídeo | escritor Gociante Patissa na 2ª FLIPELÓ 2018, Brasil. Entrevista pelo poeta Salgado Maranhão

Vídeo | Sexto Sentido TV Zimbo com o escritor Gociante Patissa, 2015

Vídeo | Gociante Patissa fala Umbundu no final da entrevista à TV Zimbo programa Fair Play 2014

Vídeo | Entrevista no programa Hora Quente, TPA2, com o escritor Gociante Patissa

Vídeo | Lançamento do livro A ÚLTIMA OUVINTE,2010

Vídeo | Gociante Patissa entrevistado pela TPA sobre Consulado do Vazio, 2009

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