POEMA EM CONSTRUÇÃO
Prometem chuva amanhã Chuva abundante destes céus É certa amanhã a chuva No altar das previsões, dizem Os homens que nos rodeiam E encerram de toda a parte Mas eu cá prefiro fazer a cama, mãe Antes embalar nas mãos do sono De chover entendem as mulheres O resto só fogos e canivetes Chuva estéril do decreto Nem na poesia mais se fia, mãe Quanto mais no LEAD Ultimamente! E segue o mundo avançado mudo Dos homens Gaza Grandes tão grandes Que sangram nas mãos O grito perdido da criança ferida Desperdiçando o dom Que era deixar quem de direito sangrar Sem violência para bem gerar Naquele lugar, bendito e frutífero local Dez meses menos um mais tarde Todo o saber sem idade é vaidade, mãe Amanhã talvez perceba o alcance Do chão cama que nos moldou Chão terra chão casa de barro Sempre faltou almofada E eu revolto sem te perceber Cada pedra que no lugar punhas Era um cágado afinal, e... “Kambeu ukulu”, minha mãe! Gociante Patissa | L. 06 Fevereiro 2025 | www.angodebates.blogspot.com
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