Das agridoces memórias de 2013, lembrei-me do
"cara da foto", de seu nome Constantino Mendes, na altura chefe de
secção da juventude no Ministério da Juventude e Desportos e o interlocutor
directo dos delegados de Angola presentes na 6.ª Bienal de Jovens Criadores da
CPLP, que teve lugar na cidade de Salvador, Bahia, concretamente na Biblioteca
Central/Pública dos Barris. Escritores, inventores, artistas plásticos, joalheiros,
modelos, fotógrafos, cineastas, músicos/cantores, enfim, um pouco de tudo em
termos de potencial e prestígio. Só que nas mãos do "boss"
Constantino, éramos todos tratados como recrutas, uma rispidez que entretanto
se inibia diante das "estrelas" do grupo (no olhar da instituição
que superintendia a delegação), como sejam Cabo Snoop e respectivo agente Ho
Chi Fu, Namanhonga e respectivos bailarinos, assim como Madruga Yoyo. Aos olhos
da mídia brasileira, todavia, já o promissor Kyaku Kyadaff despontava com o
seu violão e sonoridade com matriz bakongo, ao lado de Tony do Fumo Júnior. Os
ciclos de tensão na relação interpessoal acabavam diluídos em gargalhadas, de
tão inusitado que era o génio mandão de um magrito hahahah. Já não voltamos a
cruzar e fiquei a saber, poucos anos mais tarde, que Constantino (também
promotor de concursos de beleza/mister pela sua agência Pango's), já não faz
parte do mundo dos vivos. Onde quer que esteja, tenha paz a dobrar.
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