Com o devido respeito aos amigos e já com as desculpas concomitantes, tratando-se aliás de um tema melindroso, muito gostaria que neste 2017, quando se pretender representar a cultura de um determinado grupo étnico angolano, que ao menos alguns membros deste grupo sejam incluídos, já imaginando que seria maçada demais esperar que fosse a estes reservado o protagonismo em primeiro plano. Encurtando, faz-me uma certa confusão a tendência que cresce nos últimos anos de ver estudiosos, investigadores ou autodidactas ou o que mais, assumindo-se aos holofotes como representantes da forma de ser, pensar, manifestar, e de estar de um grupo (às vezes de forma não tão bem conseguida), deixando de parte a parte integradora que seria mostrar ao mundo a riqueza a partir da sua essência (sair um pouco da internacionalização através da "tradução"). Gostaria por exemplo de ver mais grupos tradicionais do interior manifestarem (um pouco mais do que em efemérides) as suas danças, esculturas, etc. Definitivamente, sobre eles sem eles, desta vez menos.
Nota de rodapé: Se estiver enganado, o que é muito provável, então é já questão de alistar como o primeiro engano do ano.
Ainda era só isso. Obrigado
www.angodebates.blogspot.com
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