Foram
divulgados na quinta-feira, 8, os resultados da edição 2016 do Prémio Nacional
de Jornalismo, da iniciativa e patrocínio do Ministério da Comunicação Social,
cujo júri foi presidido por Albino Carlos, jornalista quadro do ministério e
escritor. A caneta de Benguela marcou presença dupla na categoria de imprensa
(escrita), designadamente por Joao Marcos
Pontes Antonio, que concorreu com uma reportagem publicada pelo Novo
Jornal, e por José Honório, da Agência Angola Press (Angop), que este ano
investiu numa série de reportagens sobre o potencial agro-indutrial de
Benguela. Coube a este último o galardão, avaliado em três milhões e meio de
kwanzas, aproximadamente 15 mil dólares. Como se sabe dessa coisa dos
resultados dos concursos, não sendo a decisão do júri apelável, também não
impede as polémicas de costume na opinião pública sobre a justeza (ou não) do
laureado. Quanto a nós, está de parabéns o vencedor, Jose Honório, ou Pensólogo
Nkazevy. Afinal 3,5 milhões de kwanzas dão sempre um jeito às contas. Está
ainda de parabéns o João Marcos, pelo fairplay com que tornou pública a sua
reacção ao resultado. Num tom coloquial na sua página do Facebook, Marcos
referiu que em termos de critérios, só havendo um lugar para vencedor da
categoria, então é preciso "saber perder", ou melhor "saber não
ganhar". Infelizmente não nos é possível colher a opinião do vencedor, que
optou por desactivar a sua página no Facebook já na véspera do concurso, nem
por outro lado saber se haverá uma espécie de "ceia" na redacção para
repartir algumas fracções do "bolo" com quem fez parte da equipa da
série de reportagens. Obrigado, Marcos e Honório, pois por vosso intermédio
Benguela esteve uma vez mais em grande no panorama intelectual. Já agora, ainda
era só isso. Obrigado.
Gociante Patissa, Benguela 10 Dezembro
2016 www.angodebates.blogspot.com
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