quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Divagações | TPA Benguela com nova direcção e o meu abraço repartido entre quem sai e quem fica

Gostaria de apresentar os devidos parabéns ao jornalista Ladislau Fortunato, pela nomeação a Delegado/Director da Televisão Pública de Angola na província de Benguela, conforme acabo de tomar conhecimento nas redes sociais, sem que no entanto tal gesto represente desmerecer o seu antecessor, o jornalista Florencio Andre, de quem como pessoa e como fazedor de arte sou grato pela atenção especial que ao meu trabalho foi dedicada, através das oportunidades e/ou coberturas aos eventos (lançamentos de livros), bem como os convites que me foram formulados para os espaços informativos/opinativos.

Por outro lado, estou igualmente ligado ao Ladislau pelo vínculo de gratidão, pois, como tenho feito já público, a descoberta das minhas inclinações para a literatura e para a comunicação social foi revelada depois que fui abordado na Catumbela quando vinha da escola, no distante ano de 1995, por uma equipa de reportagem do então programa infanto-juvenil "Comboio da Amizade", na altura realizado pelo jovem que atendia pelo carinhoso nome de Beto (o Lau de hoje), programa ao qual cheguei a produzir e gravar (com a mão protectora da apresentadora Anaína Lourenço) entre 1996-1997 umas três reportagens enquanto estagiário da rubrica desportiva (uma com a equipa de andebol do Electro do Lobito, outra com os karatekas do Estrela Clube primeiro de Maio e mais uma que me escapa à memória).

Passo intencionalmente ao lado do contexto de crispações e incompatibilidades (conforme transpirou nos textos pelos quais soube da novidade), ambiente "carregado" cujos contornos volta e meia saltam do edifício para a opinião pública, o que para já não é algo novo. Quem como eu presenciou, por exemplo, a assembleia (de funcionários e colaboradores) em que se consumou a exoneração de Laurindo Lopes, o então super-delegado da TPA Benguela, substituído por António Estêvão, vindo de Luanda, no período acima referido, recorda bem o clima de quase enxovalhamento no discurso do então Director Geral da TPA, Carlos Cunha, que por sua vez não poupou quem tentasse afiançar o "chefe" caído em desgraça.
Ainda era só isso. Obrigado.
Gociante Patissa, Benguela, 22 Dezembro 2016
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