Dezembro é o mês dos meus balanços no que
respeita ao projecto de vida, quer dizer, mais no sentido de inventariar
contratempos e bolar alternativas. A "frustração" de não conseguir
emprego melhor nem dinheiro para emigrar viria a despertar em mim o inconformismo
cidadão que levou à fundação em 1999 da Associação Juvenil para a Solidariedade
(AJS) ONG angolana com sede no Lobito. Nos anos seguintes, diante da
dificuldade de acesso ao
ensino superior, decidi ir fazendo cursos práticos, de modo a acumular pelo
menos dois certificados por ano. Terminado o ensino superior, e não podendo
estabelecer rupturas no vínculo profissional e seguir além fronteiras,
inscrevi-me para pós-graduação com acesso ao mestrado em ciências da
comunicação, almejando especializar-me em comunicação institucional, na CESPU.
Como não vai arrancar por falta de candidatos, tendo em conta o efeito
repelente do custo da propina, aceitei como alternativa optar pelo curso de
gestão estratégica de recursos humanos na mesma instituição portuguesa de
formação semi-presencial. Do curso que era suposto arrancar em Outubro nada
transpira. O que me resta, e tão legítimo que se me a figura, é reclamar no
ministério do ensino superior o título de mestre em ciências tentadas.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
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» Diário| Ainda o título de MESTRE em CIÊNCIAS TENTADAS
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