um tanto brava
e ao mesmo tempo de toques ternos
afaguei as águas que no vai-e-vem
talvez química biologia – não
sei
conservavam o eterno frio sob azul
Li em cada movimento um verso
descontraído ajoelhado
como se a rezar o terço
mas a vida não é como o mar
tem escala relógio e bumbar
o dever não quis esperar
e tive de zarpar
Gociante Patissa, in «Consulado
do Vazio», pág. 41, KAT Consultoria e Empreendimento, Benguela, Angola 2008
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