Entre 18-23h, uma unidade hoteleira acolheu o momento de
socialização entre profissionais de comunicação, agentes de cultura, e outros,
evento que presenciei a convite de Kainara Miranda, a produtora do programa
realizado por Ladislau Fortunato.
Solicitado a "mandar umas bocas", disse à câmara
que a divulgação do nosso trabalho e a afirmação enquanto artistas têm contado
também com o apoio da imprensa, sendo que falar de televisão em Benguela é
falar do Ventos e Sopros. Quanto ao que gostaria de ver melhorado, partilhei a
minha satisfação por achar que a repetição de temas vai ficando cada vez mais
superada - a cidade tem pouco, ou nada, a oferecer, se não for considerada essa
alternância com o campo. Há que recolher questões ainda pouco divulgadas da
nossa cultura, da nossa identidade, das nossas etnias. E como o senso comum não
é de todo mau, foi um bom recurso para deixar uma palavra à equipa: ressaltei a
importância das relações humanas. Mais do que o investimento, mais do que o
equipamento, é o espírito de equipa. E para frente é o caminho.
Não tenho
muito a dar, ofereci simbolicamente um exemplar de Balada
dos Homens que Sonham - breve
antologia do conto angolano (1980 – 2010), organizada por António Quino. Era o único que tinha e o segundo
exemplar em Benguela, daí o simbolismo.
Gociante Patissa
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