domingo, 5 de agosto de 2012

Bispo católico só pode estar a brincar. Segundo Angop, Angola é uma Nação de raízes cristãs - diz dom Filomeno Vieira Dias

As raízes que o Cristtão quer branquear
Em condições normais, e em se tratando de uma figura com tão elevado poder de opinião, o Ministério da Cultura devia reagir imediatamente. Dizer que "Angola é uma Nação de raízes cristãs construída sobre os alicerces do cristianismo, de forma livre e espontânea", é um insulto daqueles à história. Só faltou mesmo dizer que  Angola terá nascido no Vaticano. Oh santa estupidificação! Seja lá quem for que patrocina esta lavagem cerebral, deve saber que só consegue fazer da miscigenação cultural um elemento negativo, uma vez redutor e alienante.

Já em tempos escrevemos neste Blogue  para que África não siga negando-se a si própria em nome do cristianismo



Eis a matéria da Angop na íntegra 05-08-2012 14:56 Angola é uma Nação de raízes cristãs - diz dom Filomeno Vieira Dias 


Luanda – O bispo da diocese de Cabinda, dom Filomeno Vieira Dias, sublinhou hoje (domingo), na missa pontifical da peregrinação ao santuário da Muxima, que Angola é uma Nação de raízes cristãs construída sobre os alicerces do cristianismo, de forma livre e espontânea.


Prova disso, argumentou o bispo de Cabinda, é a presença das centenas de milhares de fiéis que em cada ano, e mais numerosos, se juntam na Peregrinação à Muxima, de forma entusiasta e espectacular.  
“Não somos uma multidão de alienados, de ignorantes. Irmãos, a fé em Cristo crucificado e ressuscitado traça o percurso interior da vida dos nossos avós e seus sucessores, nas gerações contemporâneas”, disse o também vice-presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST).    
Dom Filomeno Vieira Dias acrescentou que Angola é uma Nação de fé, cujos princípios e ideias tem a unido muito mais quer entre os homens, quer a nível dos seus problemas actuais e, por esta razão, a Peregrinação à Muxima de 2012, em sintonia com o plano pastoral da CEAST, realiza-se sob o lema “A família e a reconciliação”.
Na qual, ressaltou ainda o bispo, se pretende rezar pela família, fé e pelo êxito das eleições-gerais que se realizam a 31 do corrente mês, pois consubstanciam-se nas preocupações e esperança dos angolanos.
Acrescentou ainda que a esperança dos angolanos, que deve ser erguida começando pelos alicerces espirituais e morais, significa a renovamento da reconstrução da Nação.
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