terça-feira, 21 de agosto de 2012

"A literatura angolana: ontem, hoje e amanhã" - Entrevista ao Prof. Francisco Soares, conduzia por Carlos Ferreira, do Caderno Mutamba (Novo Jornal) de 17 Agosto 2012

Foto: Novo Jornal

Francisco Soares, sem dúvida uma das raras referências angolanas no panorama do estudo da Teoria Literária e, em particular no que diz respeito ao estudo e divulgação da literatura angolana. Organiza e dirige, neste momento, o sistema de ensino semi-presencial e à distância da Universidade Independente de Angola, organizando e preparando matérias de várias disciplinas curriculares. Está indicado para professor nos mestrados das Faculdades de Letras e de Ciências Sociais e no doutoramento da FCS, ambas da Universidade Agostinho Neto. De conversa fácil e aberta, muito longe da imagem “doutoral e excelentíssima” de alguns professores universitários, é um prazer entrevistá-lo, apreciando a sua lucidez, o desassombro, o conhecimento profundo da literatura angolana, sarcástico e mordaz quando é preciso, brilhante nas análises e na defesa dos seus pontos de vista, modesto na sua maneira de ser e estar. Só isso seria suficiente para ser um gosto ouvi-lo dissertar sobre os escritos angolanos de ontem, de hoje e de sempre.

Estudioso e atento participante no desenvolvimento da literatura angolana, quer-nos fazer uma espécie de diagnóstico actual a seu propósito?

É sempre arriscado, mas por algum motivo sempre corremos esses riscos. Penso que estamos a dirigir-nos para uma fase nova da nossa literatura, que deverá renovar-se após três décadas de surgimento, implementação e repetição de novos valores estéticos. Penso também que hoje não é tão fácil como antes notarmos isso, porque os meios de composição e divulgação se diversificaram muito. Alguns sinais, entretanto: alguns dos principais autores das gerações anteriores, esquecidos do que lhes aconteceu quando começaram, transformaram-se em guardiães da ‘qualidade’ literária, contra a péssima poesia que vem sendo feita, e chegam a defender opções estéticas que eles próprios combateram quando começaram. Não reparam, no entanto, nos que os imitam e escrevem muito mal. Quando isto acontece está, geralmente, em curso uma mudança.

Alguns novos poetas conseguiram, muito naturalmente e apesar da censura dos irmãos mais velhos, compor uma linguagem mais ‘nua’ – mais crua também, isso é verdade – mais simples e mais próxima do discurso quotidiano (é o caso do Paulo Secco e do Gociante Patissa); poetas ligeiramente mais velhos, como Abreu Paxe, ou ficcionistas como Victor Burity da Silva, exploraram muito para além dos limites os recursos dos anos 70 e 80 e, por essa via também, superaram os paradigmas poéticos anteriores.

Muitos poetas revelados nos anos 90 e 2000 repetem até à exaustão os modelos dos anos 80, liquidando a sua possível carreira poética por falta de imaginação. Isso é típico, também, do fim de uma época.

Outros novos poetas entraram decisivamente numa nova metodologia de composição, mais atenta às vantagens da revolução tecnológica e à evolução mundial da arte; além disso tornaram a poesia inseparável de outras artes, algumas delas ‘novas’, como a performance, a poesia visual, as imagens cinéticas (visuais e sonoras, mas importa é que são dadas em movimento). Nós ainda não nos apercebemos bem, nas universidades, de que aquilo é uma poesia total e nem sequer conhecemos bem o nome desses jovens, ou sequer assistimos às suas apresentações (e arrisco meter nisto o nome de Nástio Mosquito, uma figura cada vez mais instigante no nosso panorama criativo).

Há ainda a assinalar alguns ‘grafiteiros’ que, elevando a letra à categoria de arte, dão sequência a uma atenção ao visual que pode vir da poesia visual, do concretismo, no caso angolano também do Frederico Ningi, mas que é transformada radicalmente pelo grafitti. Processos apenas experimentados com moderação pela geração de 80 vêm sendo renovados e ganhando uma dimensão imprevista. É o caso das colagens e das técnicas que podemos prosaicamente chamar de ‘corte e costura’. Portanto é o caso também de uma poética DJ. Seria deslumbrante ver um DJ fazer com a declamação de um poema antigo (dos anos 50, por ex.) o mesmo que faz com um clássico da ‘pop’ anterior – e, nesse aspecto, aproximar-nos de experiências de vanguarda como a da poesia sonora.

Estão a ser usados novos meios de divulgação, principalmente a Internet (blogues, redes sociais) e há poetas que podemos conhecer melhor aí do que por livros. Vários deles me parecem nomes a reter para apreciação posterior. É o caso de Fridolim Kamolakamwe, que vem melhorando as suas performances e mostrando uma prosa interessante no seu blogue (pese embora, de quando em quando, uma deficiente prestação na língua portuguesa). Eu próprio, no início, não o levava a sério. Mas é preciso perceber que, na sua proposta poética e de vida, a poesia é inseparável da representação dramática por exemplo. É preciso também compreender que algum barroco (porém moderno) da sua prosa vem reaver uma genealogia banto, ambaquista por igual, de que Lopito Feijoo se aproximou em Doutrina mas que abandonou entretanto (não julgo mau nem bom tal abandono).

Temos, em resumo: o lamento de próceres da geração anterior face aos mais novos; a repetição, exausta e acrítica, dos modelos da geração anterior; novos meios de composição e divulgação; novos paradigmas poéticos a par de novos géneros musicais e artísticos. Temos, ainda, cerca de 30 anos a separar-nos do começo da geração anterior. É uma estatística conhecida: 15 a 20 anos é o tempo que demora a surgir uma nova geração literária, ou um novo paradigma artístico. A fruta está madura.

Como encara, do ponto de vista literário, a transição das gerações da luta cultural, politica e militar de resistência para as gerações pós-independência? A passagem do testemunho foi feita ou há autores que não podem/não devem ser “definidos” geracionalmente, mas em função do seu percurso individual?

É uma questão filosófica antiga e sempre atual, saber se os autores devem ser definidos em função de si próprios ou da sua geração. Para mim contam as duas vertentes, necessariamente. Há preocupações e conquistas estéticas que passaram para as novas gerações e, mesmo as que não passaram tal qual, estão na memória do sistema literário angolano. Repare, quando o Bonavena escreve ‘os olhos masturbam secos’, não vou discutir a qualidade do verso, mas aproveito-o para ilustrar que ele está a responder a um paradigma da geração anterior. Portanto, isso passou para a sua geração, embora possa agora ter uma conotação diferente – o que é inevitável nas literaturas vivas. O mesmo Bonavena, em Ulcerado de míngua luz, o Carlos Ferreira de praticamente as obras todas, são poetas que prolongam o sopro político da poesia anterior – nos outros poetas amortecido, ou quase aleatório.

O que também é preciso é percebermos que uma geração não se bitola por um único modelo poético. Pelo menos não hoje em dia. Ela é diversificada, cada vez mais diversificada. Por isso há sempre casos pessoais. Mas há questões, conquistas e mudanças que se registam em comum para aquela geração – e isso define-a.


Uma questão comum: será que ainda faz sentido acreditarmos no que nos prometeu a revolução? Que é isso que estamos a viver, então? Uma conquista comum: a extrema liberdade estilística e a maior atenção aos recursos artísticos da literatura. Uma mudança comum: deixou de haver temas obrigatórios.

Chegados a um grau de desenvolvimento da sociedade angolana, cuja constituição defende a democracia, uma economia de mercado regulada, ou seja um regime capitalista, será que se pode justificar o ressurgimento de uma escrita de intervenção, para usar um lugar-comum, ou, como tem acontecido, cada um opta por escrever como muito bem entende, sem o “peso” dos problemas comuns à maioria da população?

Acho que sempre houve e haverá motivos para se escrever com senso crítico e político. Nos anos 80 também os havia. Ser isso obrigatório é que não faz sentido. Mas motivos há sempre – infelizmente. Quando não na literatura, na música assistimos a esse ressurgimento, com letras a denunciar uma série de situações.

De que forma vê, esteticamente falando, as várias opções literárias das gerações de 80 e 90?

Ao responder às perguntas anteriores fui, de certo modo, respondendo a esta. Não? Mas, de forma geral, penso que seguiram uma direcção ambivalente: por um lado reataram-se traços de tradições anteriores, do lirismo amoroso, do ‘barroco tropical’, do ambaquismo; e é curioso ver um poeta recente, David Capelengela, recuperar uma poética ‘tradicional’ e ser mais feliz quando o faz do que quando se tenta aproximar dos modelos dos anos 80. Por outro lado aprofundou-se, generalizou- se e diversificou-se bastante a procura e exigência de actualização estética – isso nos fazia muita falta.

Um número razoável de estudiosos e de interessados na vida literária, criticam, no geral, evidentemente que com várias excepções, a geração que começa a publicar depois de 2000. Põem a questão da má utilização da língua portuguesa, um certo nivelamento “por baixo” em contraponto às gerações de 1980 e 1990. Concorda com estas críticas? Porquê?

Lembro-me de ouvir o David Mestre, em Dezembro de 1990, a dizer-me isso na redacção do Jornal de Angola a propósito do Lopito Feijoo, do João Maimona, de vários outros, mesmo do Mendonça. Os mais velhos costumam reagir assim aos mais novos. A maioria dos revolucionários da escrita confundiu experiências epocais com verdades eternas e preferia que se ficasse por ali. Fizeram uma triste figura, que hoje ignoramos para salvaguardar os grandes poetas que foram – quando o foram.

Acho que temos alguns bons novos poetas e é para esses que devemos olhar. Também é verdade que, hoje, todo o mundo diz que é poeta e publica – uma repetição do que sucedeu em 1975 com a poesia panfletária. Então há muito barulho, incluindo de candidatos a poetas que são imitadores dos anos 80, mas é preciso apurar o ouvido quando se quer criticar. Apurar o ouvido e o raciocínio para escolher aqueles de que vamos falar. Porque é que havemos de perder tempo com os que não interessam? Quantos, daqueles anos 80, não se calaram, não se apagaram, vieram a revelar-se um logro em poesia e sumiram, mesmo alguns que então foram tidos por poetas? Apesar dos problemas com o português, continuamos a ter bons escritores entre os jovens. É preciso sermos exigentes com eles mas entendermos que a mão é deles, não é nossa – e o tempo também já não é nosso. A maioria deles ainda não encontrou a sua própria expressão – o que é natural, dado que são muito novos ainda e vivemos um momento de intensas mudanças a todos os níveis. Mas vamos esperar um bocado mais. Estamos a precipitar o nosso julgamento.

Uma vez que dá aulas, tem seguramente a percepção do mau ou bom domínio da língua portuguesa por parte dos seus alunos. Nós sabemos que o ensino da língua oficial, sendo fundamental, é muito pobre, nos níveis primário e secundário. Como é que isso se reflecte depois ao nível das universidades?

Como num espelho. Tenho consciência – e não só em Angola – de que o ensino da língua portuguesa (e não só o da língua), bem como o domínio da língua portuguesa estão cada vez pior. Os próprios professores – mesmo professores universitários que ensinam português – dão erros constantes.

É preciso voltarmos a ter brio nisso. E não é nenhum problema o português se ter gerado na Europa. Há angolanos a escrever e falar bem português, angolanos bilingues e trilingues, mesmo antes de Angola existir oficialmente como país. Dou-lhe um exemplo que anda esquecido: Augusto Bastos, exímio escritor em português, que dominava o umbundo e ‘arranhava’ outras línguas do centro e sul do país. Dou-lhe um segundo exemplo, mais atual: o Gociante Patissa, que também é jornalista, fala e escreve bem português, inglês e umbundo. Não sei se vai tornar-se um grande escritor, para já promete, mas que fala e escreve bem as três línguas, isso é verdade. No entanto é um jovem que passou por toda esta crise do ensino. É preciso sermos exigentes connosco mesmos.

E não virmos, preguiçosamente, desculpar os nossos defeitos com as nossas tradições, porque prestaremos um mau serviço a elas. Falo assim porque não me apetece tocar muito seriamente no assunto. É um facto que a UEA fez um esforço de divulgação, enviou representantes a vários países, promoveu traduções, aí tivemos uma certa melhoria. Mas você chega ao Brasil, um mercado enorme (se bem que são muito menos os que lêem do que os que respiram), lê um poema da Paula Tavares, ou do José Luís Mendonça e o pessoal gosta daquilo. Depois publica um livro de outro autor que não cria eco ali, quer impingir o livro do autor sem eco às senhoras da academia e nem sequer aposta num circuito comercial a sério. Por exemplo na USP há muitos alunos à procura de literatura angolana, há um bom livreiro e uma boa livraria, mas os nossos livros não estão lá. Porquê? Porque há uma absoluta falta de estratégias editoriais, não da UEA particularmente, mas de qualquer editora angolana. Admiro o esforço que os editores angolanos fizeram nos últimos anos no país, incluindo a UEA e apesar de ela imprimir ainda os livros fora daqui. Graças ao seu esforço, a distribuição melhorou, a qualidade gráfica também, o número de leitores aumentou, mas lá fora não. E Portugal não é um mercado tão difícil de trabalhar quanto o brasileiro mas, mesmo assim, o que fizemos? Nos anos 80 os escritores angolanos das gerações nacionalistas eram muito lidos em Portugal.

Deitámos fora esse prestígio por falta de habilidade. Excetuando o Agualusa e o Ondjaki, não conseguimos levar até Portugal os nomes de 80 e 90. Outros, que se fizeram escritores na antiga metrópole, como o Victor Burity da Silva e a sua narrativa lírica, o Paulo Secco e a sua poesia espiritualizante, não são conhecidos ou divulgados cá. Nem os fomos buscar, nem aproveitámos o facto de eles estarem fora. É preciso pegar nos escritores que são bem-vindos nesses países e, com muito tato, com muita sensibilidade ao público, a par de um bom contrato com uma distribuidora séria, ir colocando nomes diferentes junto à Paula Tavares, ao Agualusa e ao Ondjaki. Não posso popularizar uma literatura impingindo os meus autores preferidos, o meu gosto pessoal, os meus amigos.

Aí, tens que dar atenção ao leitor, ou seja, ao cliente. Aí não és poeta, nem crítico: és o negociante da poesia e, sem ti, os poetas e os críticos não são lidos. Portanto, tens de seguir o mercado e construir uma boa estratégia comercial e de promoção do produto. Por outro lado, hoje, como disse atrás, nós podemos fazer e vender livros para todo o mundo através de edições digitais e livrarias digitais de grande alcance. No entanto, ainda nenhum dos nossos editores explora esse filão, que agiliza os processos de divulgação e os torna muito mais baratos. Temos que nos reciclar.

De quando em vez reacende-se uma velha discussão, nunca mais resolvida, a propósito dos custos dos livros e das queixas das editoras relativamente aos preços que têm de pagar até ao produto final. E dos autores, cujos direitos são magríssimos. E dos leitores que não têm poder de compra. Que políticas para o livro e para a sua difusão à escala nacional defende, num momento como este, em que o País surge aos olhos externos e internos com saúde e pujança económica e financeira?

Defendo que o livro só terá viabilidade se as pessoas tiverem vontade de ler. E que isso não se cria artificialmente. É, porém, difícil de compreender que os livros subsidiados, como acontece em Portugal, sejam mais caros ou muito caros, quando muitas vezes o subsídio nem se calcula em função do preço de capa… É mais estranho ainda que o criador do livro não receba dinheiro por aquilo que faz. E também é verdade que hoje temos muitas modalidades para o livro, não somente o impresso. E que, portanto, o que há a salvar não é o livro em papel mas a transmissão de experiências, sabedorias e silêncios que pode ser feita, por exemplo, em formatos digitais. E pelo próprio autor.

A União dos Escritores Angolanos vem tentando que os restantes países de língua oficial portuguesa, mas não só, países falantes de outras línguas também, comecem a ter mais atenção à literatura angolana. A verdade é que, no Brasil e em Portugal, é muito difícil “entrar-se” no mercado livreiro. Como entende que uma literatura, que podemos considerar, sem falsas modéstias, de alguma qualidade, tenha tanta dificuldade de penetração nesses países?

Para problemas penetrantes há respostas tradicionais: umas cascas de árvore na Muxima. Falo assim porque não me apetece tocar muito seriamente no assunto. É um facto que a UEA fez um esforço de divulgação, enviou representantes a vários países, promoveu traduções, aí tivemos uma certa melhoria. Mas você chega ao Brasil, um mercado enorme (se bem que são muito menos os que lêem do que os que respiram), lê um poema da Paula Tavares, ou do José Luís Mendonça e o pessoal gosta daquilo. Depois publica um livro de outro autor que não cria eco ali, quer impingir o livro do autor sem eco às senhoras da academia e nem sequer aposta num circuito comercial a sério. Por exemplo na USP há muitos alunos à procura de literatura angolana, há um bom livreiro e uma boa livraria, mas os nossos livros não estão lá. Porquê? Porque há uma absoluta falta de estratégias editoriais, não da UEA particularmente, mas de qualquer editora angolana. Admiro o esforço que os editores angolanos fizeram nos últimos anos no país, incluindo a UEA e apesar de ela imprimir ainda os livros fora daqui. Graças ao seu esforço, a distribuição melhorou, a qualidade gráfica também, o número de leitores aumentou, mas lá fora não. E Portugal não é um mercado tão difícil de trabalhar quanto o brasileiro mas, mesmo assim, o que fizemos? Nos anos 80 os escritores angolanos das gerações nacionalistas eram muito lidos em Portugal.

Deitámos fora esse prestígio por falta de habilidade. Excetuando o Agualusa e o Ondjaki, não conseguimos levar até Portugal os nomes de 80 e 90. Outros, que se fizeram escritores na antiga metrópole, como o Victor Burity da Silva e a sua narrativa lírica, o Paulo Secco e a sua poesia espiritualizante, não são conhecidos ou divulgados cá. Nem os fomos buscar, nem aproveitámos o facto de eles estarem fora. É preciso pegar nos escritores que são bem-vindos nesses países e, com muito tato, com muita sensibilidade ao público, a par de um bom contrato com uma distribuidora séria, ir colocando nomes diferentes junto à Paula Tavares, ao Agualusa e ao Ondjaki. Não posso popularizar uma literatura impingindo os meus autores preferidos, o meu gosto pessoal, os meus amigos.

Aí, tens que dar atenção ao leitor, ou seja, ao cliente. Aí não és poeta, nem crítico: és o negociante da poesia e, sem ti, os poetas e os críticos não são lidos. Portanto, tens de seguir o mercado e construir uma boa estratégia comercial e de promoção do produto. Por outro lado, hoje, como disse atrás, nós podemos fazer e vender livros para todo o mundo através de edições digitais e livrarias digitais de grande alcance. No entanto, ainda nenhum dos nossos editores explora esse filão, que agiliza os processos de divulgação e os torna muito mais baratos. Temos que nos reciclar.
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