Acabo de me aperceber da morte (por suicídio) do senhor Henrique Ferreira (ango-luso), formador profissional que muito nos foi útil ao tempo em que realizei e conduzia o programa semanal de mesa redonda e opinião “viver para vencer”, entre 2006-2011, em modalidade de aluguer de espaço de antena na Rádio Morena Comercial, ao serviço da AJS (Associação Juvenil para a Solidariedade), ONG à qual demos vida ainda na casa dos 21 anos. Uma das dificuldades que a equipa de produção que coordenei enfrentava, como de resto é apanágio em Angola, é convencer as fontes, quer pela cultura do medo (do micro e não só), quer pelo argumento de interrupção da produtividade durante a hora e 45 minutos que se “perdia” em ambiente de estúdio. Henrique Ferreira esteve sempre positivo e de um raciocínio bastante fluído em temas ligados à cidadania, à saúde pública e ao empreendedorismo/vocação profissional. A partida do mentor do centro de formação profissional CFG enluta o Lobito, cidade onde viveu, e a classe empresarial da província de Benguela. Não é assim que se morre, ilustre, tão cedo, tão duro. Eterno abraço
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