Como formando de comunicação institucional foi interessante observar na prática, hoje, a partir dos bastidores, o media/public speaking em situação de ambiente hostil, tendo como laboratório a Rádio Despertar Comercial FM (pertencente ao partido Unita), com o debate acalorado de hora e meia no programa “Angola e o Mundo em 7 Dias”, onde o painel de quatro elementos esteve integrado por um representante do partido Mpla. Os temas giraram em torno da crise do lixo em Luanda, da situação da Covid, da razoabililidade do termo “doação” do Presidente da República para socorrer os sinistrados pela praga de gafanhotos no Kunene, entre outros. Em termos gerais, fez diferença a postura ideologicamente “não engajada” do moderador, que acolheu as chamadas de atenção do participante “isolado” para assegurar que os contendores se cingissem aos tópicos e que fosse concedida equidade no tempo de intervenção. A experiência confirmou na prática a teoria de comunicação institucional segundo a qual os porta-vozes não devem excluir órgãos de informação que não sejam amistosos à sua instituição.
domingo, 18 de abril de 2021
Home »
» DEVEM OU NÃO OS PORTA-VOZES FALAR PARA A IMPRENSA QUE NÃO LHES SEJA AMISTOSA?
0 Deixe o seu comentário:
Enviar um comentário