(o modelo é Claudino
Kuenhe Kuenhe , antigo colega no sonho de vingar no jornalismo radiofónico
no contexto da turma de um curso básico na Igreja Católica da Caponte, no
município do Lobito, já lá vão 14 anos. Hoje dedica-se a cimentar carreira de
docente universitário na província do Bié e autor de obras académicas)
Related Posts: Obrigado, Lázaro Bernardo Lázaro Dalas, pelos anos de partilha para solidificarmos as nossas ONG’s, vocês APDC forneceram o exemplar da Lei das Associações que permitiu elaborar os estatutos da AJS, aí em 1999. Pelas ONG’s cruzamos na actividade com crianças de Rua do Lobito com o mestre José Patrocínio Zetó (da Okutiuka-Apav e Omunga). Foste meu colega no segundo curso de Linguística/Inglês da então Universidade Agostinho Neto em Benguela, dependi da tua boleia no teu Atos preto para as idas e vindas à escola em 2006. Fomos vizinhos de bairro, tu no São João, nós no bairro Santa Cruz, o nosso Lobito. Foste um camarada de sorriso incorrigível, um conselheiro (que nem sempre ouvimos, claro 🙂 ). Tivemos em comum o estatuto de trabalhadores da Sonamet, tu no office, nós no estaleiro no início da década 2000. Gabava-me eu de ter sido o gajo que te forçou a deixar de fazer cábula, não porque duvidasse do teu potencial intelectual, mas precisamente pelo contrário disso (tanto é que nesse ano passaste directo sem ir a recurso). Estivemos juntos há três semanas, falamos ainda na sexta, o teu espírito optimista estava mais acelerado que a reacção do teu organismo. Sonhamos o que havia a sonhar, viveste na intensidade que a vida te permitiu. O único defeito que te aponto, e não te vou perdoar por ele tão cedo, foi o da morte prematura. Faleceu hoje, de doença matreira, o nosso mano professor de inglês e recursos humanos. Adeus, Mr. Dalas. Kwendepo ciwa! Ame wove!
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Vai daqui um abraço.
Outro abraço, caro Manuel Luís, e votos de bom verão às portas.
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