Quando o primeiro grupo de angolanos chegou à UFPR (Universidade Federal do Paraná), houve um difícil período de adaptação. Para Joana Maria Cangombe, aluna do quarto ano de Administração, não houve estrutura. Os alunos tiveram um problema com o Itamary e chegaram atrasados para o início do semestre. “Fomos empurrados para a sala de aulas”, diz Loide Chivinda, também aluna de Administração e presidente da União dos Estudantes Angolanos do Paraná. Portanto, não participaram das tradicionais boas vindas aos calouros. “A gente se sentiu meio abandonada, diz. Ela conta, porém, que sua colega que chegou recentemente já obteve uma recepção muito melhor, com mais orientação (…) Outra dificuldade relatada por Joana foi a tecnológica. “Em nosso país, não temos tantos recursos quanto existem aqui, principalmente os tecnológicos”. Foi preciso também adaptar-se às novidades da informática. Aliás, adaptação é a palavra-chave do processo enfrentado por alunos angolanos na UFPR. “Curitiba não é fácil”, afirma Joana. A diferença da personalidade local à animada vida das cidades angolanas é queixa comum entre os alunos. “O pessoal de Angola é geralmente extrovertido, já toma conta da situação”, diz.
In Notícias da UFPR - Outubro 2009 - Nº 45 (http://issuu.com/ufpr/docs/nu_on-line_/17?zoomed=true&zoomPercent=100&zoomX=0.018140589569161092&zoomY=0.1880548829701372¬eText=¬eX=¬eY=&viewMode=magazine)
4 Deixe o seu comentário:
Oi Patissa grande amigo.
Estou lisonjeada pelo espáço que me cedeste no teu blog, desta vez prometo que não sumirei novamente. A propósito, amei o blog esta fantástico, parabéns. Tudo de bom para voçê e sua família, muito sucesso e muita paz de espírito para que a tua veia poética aflore sempre e possas continuar nos brindando com obras literárias tão lindas. Bjão de saudades.
Oi, Joana, nada a agradecer. Oxalá teus ouvintes se lembrem da repórter desportiva da Rádio Lobito. Muita força p ti também e obrigado pelo encorajamento ao salo do Blog.
Oi, Patissa, fico muito honrado e agradecido por sua atenção e pelo comentário no blog. Estamos apenas começado, mas seguiremos adiante. Com o tempo poderemos trocar mais ideias, com certeza.
Aqui no Brasil, tenho um grande amigo que morou em Angola nos anos 70, quando ainda era criança, e que sempre me conta histórias cheias de amor por seu país e pela África.
Fico por aqui, por enquanto, mas deixo um caloroso abraço brasileiro para você, sua família e amigos.
Caríssimo Patissa!
Esta notícia ajudou-me lembrar a Loide e saber de seu real paradeiro. Conhecia-a no Centro de Capacidades para Vida no Lobito,na companhia de Rambo, João Luis e companhia.Na altura,eu trabalhava para CRS. Aproveito enviar a Loide e seus colegas sinceros votos de sucessos e os desfios sejam transformados em vitorias.
Salomão Gando
Enviar um comentário