Voltei hoje aos balcões comerciais da ENDE
(empresa de distribuição de electricidade), após uma nada convincente tentativa de esclarecimento que recebi por telefone do homenzinho do piqute de reclamações/avarias.
Carreguei saldo de 5 mil kwanzas a 20 de Dezembro e no dia seguinte ausentei-me por 10 dias, tendo deixado apenas a geleira ligada. De regresso encontro a casa às escuras. Calculo que o apagão se tenha instalado por aí ao terceiro dia mesmo. Ora, pretendia então (ainda pretendo, na verdade) perceber a lógica da facturação do serviço pré-pago.
A explicação que muito mais sentido faria de ser recebida no dia 1 de Abril ou, no mínimo, a meio do Haloween foi a seguinte:
O senhor carregou em Agosto e só voltou a carregar em Dezembro este saldo no valor de 5 mil (não importa se havia saldo acumulado a rondar os 1700 kwh?). O sistema taxou assim: "Unidades 28.9 kwh, custo de unidades: akz 425.96, encargo de potência: akz 3960, iva akz 614.04.
Traduzindo, dos 5 mil kz ao senhor foi descontado o encargo de potência dos meses que ficou sem comprar e assim sendo de concreto só comprou saldo de 28.9. Kwh. Mas assim que hoje carregou de 5 mil, passa a ter 230.4 Kwh e pode-lhe durar dois meses. Ou seja, o cliente é penalizado se não comprar recarga a cada mês, tendo ou não saldo acumulado no cartão.
Pergunta de retórica: e o serviço sempre se chama pré pago? Enfim... Só um tradutor na causa😥😥
Feliz Ano novo, vizinhos
Gociante Patissa | 03 Janeiro 2020 | www.angodebates.blogspot.com
0 Deixe o seu comentário:
Enviar um comentário