Como prometido, a Editora Azul (com sede em Luanda) fez hoje, 06 de Janeiro, pública a sua versão no litígio que a opõe ao autor Daniel Nguto Dáx (residente em Benguela), num texto extenso publicado no Facebook e suportado com recortes de correspondência que vinha sendo mantida entre as partes no âmbito do processo comercial. Em resumo, a decisão unilateral de rescisão do contrato é sustentada pela divulgação não autorizada por parte de Nguto de um protótipo de cartaz, que anunciava para 18 de Dezembro, numa altura em que a data de lançamento era ainda uma probabilidade a equacionar com a estratégia de marketing e publicidade da Editora.
Acto contínuo, entende a empresa que em face do que considera violação do sigilo, não mais havia condições de avançar com a relação contratual que tinha como fim material a edição, publicação e promoção da obra (500 exemplares) e a imagem do respectivo autor, impondo, para custeio dos trabalhos já efectuados e material consumido, uma retenção de 298 mil kwanzas do valor total de 698 mil kwanzas faturado e pago por Nguto, condição que, segundo a exposição, o cliente se recusa a anuir. Nguto é apontado como intransigente ao exigir a devolução do valor total e não apenas 400 mil kwanzas que a editora estipulou unilateralmente.
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Bem, feito o contraponto que se impunha, encerro a minha intervenção neste dossiê reiterando o apelo para que as partes empenhem o máximo de boa fé e cheguem a um desfecho sensato.
Votos de um bom ano!
Gociante Patissa | www.angodebates.blogspot.com
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