"Mas não se pode esquecer que, como sistema,
o colonialismo era intrínseca e necessariamente racista (...) A maioria negra
foi sempre profunda e estruturalmente discriminada, pois, se não o fosse, o
colonialismo não teria condições para se manter (...) implica entender que o
racismo é uma questão sistémica e não pessoal, pelo que o combate contra os
fundamentos e os processos deste sistema e não contra as pessoas deve ser o
foco do anti-racismo".
João Melo, in "O homem que não tira o
palito da boca", pág. 42. Editorial Nzila, Luanda. 2009.
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