Enquanto isso, em Portugal parece repetir-se o ciclo. Passos Coelho anda já muito bem encaixado no rótulo de mentiroso. Miguel Relvas, segundo consta, mesmo até para não ficar muito a dever em termos de "originalidade", triunfou com certificado de Licenciatura duvidoso.
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Pois é, custa conceber como estes altos dirigentes portugueses conseguiram acabar o ensino superior sem colegas de carteira. Porque presumo que em condições normais, alguém surgiria a refutar acusações com evidências.
Os altos dirigentes portugueses já não são os velhos resistentes à ditadura de antigamente. São "meninos" saídos das juventudes partidárias, nas quais puseram em prática toda a sorte de esquemas, intrigas e influências, com vista ao único objetivo que os movia: atingir altos cargos políticos (=poder), primeiro, e altos cargos em empresas (=dinheiro), depois.
Com vista a receber favores dos partidos a que eles pertencem, as universidades privadas (as públicas não, porque têm um prestígio a defender e por isso não embarcam em tais esquemas) dão-lhes "licenciaturas" ao desbarato. O intragável Miguel Relvas, por exemplo, "licenciou-se" só com quatro exames! E é gente deste calibre que nos seus discursos fala muito em exigência e em rigor!
Grato, caro Fernando Ribeiro, pelo contributo. É realmente uma vergonha (de modo geral esse rol de motivações mercantilistas para o exercício da governação), que sé assiste não só em Portugal e que só conspurca ainda mais a visão universal de política.
Aquele abraço
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