Ontem, um senhor (que conheço), ao passar à porta de um bar, abordou outro (que conheço de cara) para que lhe desse um cigarro do maço (azul e de produção tradicional benguelense) que começava a abrir. "Aí dentro estão a vender, vai comprar os teus cigarros!" Lição: o tabaco não produz irmandade sempre. É que desde cedo, a gente absorve de senso comum a noção de solidariedade que há entre os fumadores. De sorte que um maluco pode pedir cigarro a qualquer ser humano, lhe será dado. Em Angola é visão comum. Verdade ou não?
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Sou sempre e para todos os casos respeitador dos gostos, desejos ou apetências dos outros. Sejam elas qual forem. Se se sente feliz sem estragar a minha felicidade cada um que faça a vida dele como quiser. Mas francamente, sou contra aqueles que fumam e estão sempre a pedir cigarro aos outros.
Não fumo, não tenho para já qualquer desejo de o vir a fazer, mas garanto que se fumasse não daria cigarro nenhum a quem quer que seja. Acho isso um abuso guardar do seu para cravar aos outros. Sou contra sim e parabéns ao senhor que (ainda) se dignou a mostrar a loja ao catita...
Belo ângulo de reflexão o teu, amigo Macedo. Afinal, fuma-se todos os dias, e se for a viver o vício por orçamentos alheios, é injusto. Aquele abraço
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