Um acordo firmado recentemente entre União de Escritores Egípcios e sua congénere angolana prevê acções comuns, entre as quais colocar livros angolanos em árabe e traduzir para o nosso mercado alguns escritores egípcios. Da parte da União dos Escritores Angolanos (UEA), foi signatário o escritor Abreu Paxe.
O êxito da missão da UEA à terra dos faraós deveu-se outrossim à colaboração da embaixada angolana, numa delegação chefiada pelo Conselheiro de Imprensa, Victor de Carvalho. O próprio Embaixador, Hendrick Vaal Neto, teve empenho de realce para que o Acordo avançasse e disponibilizou os serviços da Embaixada.
Foi também realizado um encontro com o Governador de Luxor, que prometeu todo o apoio, inclusive para alojamento lá de escribas angolanos. É possível que, brevemente, haja uma reunião entre o Embaixador (Hendrick Vaal Neto) e o Governador de Luxor para começar a afinar as agulhas.
O crítico literário e professor das Universidades de Évora (Portugal) e Katyavala Bwila (Angola), Francisco Soares, um dos prelectores do certame, faz uma avaliação positiva. “Voltamos do Egipto onde correu tudo bem, melhor do que esperávamos. Melhor na medida em que, afinal, o encontro (Festival de Literatura «O Nilo na cultura de África: visões do futuro») era organizado pela União de Escritores Egípcios. O Egipto funciona como plataforma para todo o mundo islâmico, o que pode ser fundamental para nós”, sublinhou.
Na ocasião, o académico Francisco Soares falou também de acções em perspectiva. “Estamos a pensar em comemorar uma semana da literatura angolana lá em Março, no dia da poesia e dias afins, mas muito mais acções podem ser realizadas”.
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