O cinema angolano acaba de dar mais um passo valioso na internacionalização com a adesão do filme SANTANA à Netflix, uma realização de Maradona dos Santos. A plataforma representa uma incontornável montra na era do streaming que vivemos. Longe vão os tempos em que fazíamos filas para alugar uma cassete no vídeoclube ou nos dávamos ao trabalho de adquirir DVD, quem nunca comprou mambos piratas que levante a mão. Podemos discordar da temática, da estética, enfim, da identidade do produto (que a meu ver deixa a desejar) mas é preciso que a classe e o sector se unam e aproveitem a oportunidade para dominar os meandros do canal com vista a inserir outros produtos e sensibilidades artísticas na Netflix e outros festivais menos “comerciais” e menos Pop. Em todo o caso, é importante não nos envaidecermos com o feito agora alcançado, deixando-nos embandeirar em arco pelas métricas da visualização por país, como no outro dia ouvi, até porque poderá ser efeito da curiosidade em busca do novo, do estranho, do exótico ou do diferente, simplesmente. E já agora é esperar que quem visualizou não se tenha decepcionado com a tendência da mesmice holywoodiana . Se julgarmos que a Netflix é o apogeu, então sonhamos muito pouco. Como diz o meu chefe, há sempre espaço para melhorias. É o meu assobio de hoje ao vento por uma Angola melhor. Pandupandu
sábado, 5 de setembro de 2020
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OVILWA YANGE VOFELA (O MEU ASSOBIO AO VENTO) - 2
Gociante Patissa
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