quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Cultura | CONTOS DE PATISSA SÃO RELEITURAS DOS HÁBITOS (Jornal de Angola)


O escritor Albino Carlos afirmou, na quinta-feira, que “O Homem que Plantava Aves” é um texto que atravessa todo o tecido social angolano, desde a vida social à cultural.


A afirmação foi feita, em Luanda, no acto de apresentação do livro de contos de Gociante Patissa, publicado pela Editora Acácias.

Albino Carlos disse que a narrativa passa pelos tempos da guerra,  sem esquecer as intermitências da guerra e da paz, questões burocráticas do tempo do partido único, bem como “o quotidiano das vielas e bualas.” 

Segundo Albino Carlos, Gociante Patissa socorre-se da sua situação de jornalista e agente cultural para destacar o património colectivo imaterial da região.

O livro de Patissa, disse o apresentador, congrega um conjunto de contos heterogéneos, contos maioritariamente concisos, mas que revelam uma vasta realidade subtilmente potenciada pelas reflexões ideológicas e socioculturais do narrador-autor. 

“O fio condutor das regras de conduta social das linhas que ‘cozem’ os contos é assumido pelo narrador-autor que não se coíbe mesmo de tomar partido”, afirmou Albino Carlos, antes de sublinhar que“no quesito de contar ou testemunhar episódios da vida, toda neutralidade é uma farsa”.

Há também nos contos de Patissa uma “crítica mordaz contra a exploração da paz pelos senhores da guerra de ontem ou contra o silêncio do politicamente correcto e contra os comerciantes da dor do próximo, assim como registamos também denúncias de situações de um tempo que espectacularizou a caridade e converteu em investimento o altruísmo”. Albino Carlos frisou que as narrativas de Gociante Patissa promovem releituras dos hábitos e costumes nacionais.

Gociante Patissa manifestou o seu optimismo quanto aos tempos que se vivem no país. “Estamos a viver uma nova era e estou muito optimista. Temos tudo para reverter o quadro dialogando mais, ouvindo mais e também trabalhando mais, em vez de ficarmos apenas sentados a criticar”.

O escritor falou  da necessidade de o Estado apostar mais na internacionalização da literatura e nas políticas de fomento do livro e da leitura.

Jornal de Angola
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Humor | atropelamento de um caracol

Um caracol ia a atravessar a estrada e foi atropelado por uma tartaruga. Quando acordou nas urgências do hospital perguntaram-lhe o que é que lhe tinha acontecido: 
- Como é que quer que eu saiba?! Foi tudo tão depressa!
(Fonte: anedotas club)
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segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Poema | Serviçais do parque

Na primeira das horas
do patrão
vai morta
a manhã
do poeta
A saliva
corta
o vidro
Já não sigo
o curso dos lábios
tão curtos
como os pés
e os anos


Sei de cor o pregão
como o bocejar
com que se coze o jejum
da segunda classe
onde o pó cai
e vai
antes da chuva
e do avião


Toques atrevidos
antecipam-se
no lugar da saudação
oh
e na mão
o vapor do trapo
entorpecido
que roça o veículo
e a ponta do nariz
“Vou limpar, patrão?”


Gociante Patiss (aeroporto de Benguela 28 Janeiro 2012). In «Almas de Porcelana», pág. 33. (poesia reunida). Editora Penalux. São Paulo, Brasil, 2016.


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Nota solta | Bons exemplos de maus exemplos (2)

Por uma questão de coerência e integridade, do mesmo jeito que critiquei quando foi com o líder Tocoísta, Afonso Nunes, desta vez com o Bispo Católico da província de Cabinda, reprovo quando entidades (religiosas), cuja vocação assenta na humildade, aceitam este tipo de veneração a pretexto de estarem a respeitar tradições do local em que se encontram. Era escusado este "número" triste, caro Bispo Belmiro Tchissengueti. Até porque há outras tradições que entretanto as mesmas figuras não acolhem, talvez porque lhes não convêm. (Imagem via Blog "Suku kapekela, Ondjali!")
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sábado, 26 de janeiro de 2019

Utilidade pública | Prémio Literário UCCLA para novos tem candidaturas abertas até Fevereiro


As candidaturas à 4.ª edição do Prémio Literário UCCLA - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa foram prolongadas até ao dia 24 de fevereiro de 2019.

O Prémio Literário UCCLA - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa tem como objetivo estimular a produção de obras literárias, nos domínios da prosa de ficção (romance, novela e conto) e da poesia, em língua portuguesa, por novos talentos escritores.

Trata-se de uma iniciativa conjunta da UCCLA, Editora A Bela e o Monstro e Movimento 2014, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.

A participação na presente edição deverá ser feita até às 24h00 do dia 24/02/2019, por correio eletrónico, para o endereço premiouccla.quartaedicao@gmail.com.

O prémio (sem valor pecuniário) consiste: 
- na apresentação do nome do escritor e título da obra vencedora a 5 de maio de 2019, o dia escolhido pela CPLP como o Dia da Língua Portuguesa; 
- na edição do livro vencedor a sua apresentação e venda na próxima Feira do Livro de Lisboa (junho de 2019), com o jornal Público nos quiosques de Portugal e nas livrarias da FNAC;
- no convite com tudo pago (viagem aérea, alimentação e alojamento) para apresentar uma comunicação no próximo Encontro de Escritores de Língua Portuguesa que a UCCLA organiza anualmente fora de Portugal;
- na apresentação noutras cidades portuguesas e países (em anos anteriores foi apresentado também em Macau – Script Road/Festival Literário de Macau, e na cidade da Praia, em Cabo Verde).

 Constituição do Júri:

António Carlos Secchin, Brasil
Germano de Almeida, Cabo Verde
Inocência Mata, São Tomé e Príncipe 
Isabel Pires de Lima, Portugal
José Luís Mendonça, Angola
José Pires Laranjeira, Portugal
Maria de Fátima Fernandes, Biblioteca Nacional de Cabo Verde  
Rui Lourido, representante da UCCLA
João Pinto de Sousa, representante da Editora A Bela e o Monstro

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Intercâmbio Brasil Angola | Escritor angolano Gociante Patissa convidado a visitar centro cultural brasileiro em luanda

 No quadro da diplomacia cultural, os serviços culturais da embaixada brasileira proporcionaram, na tarde de sexta-feira, 25/01/2019, ao escritor angolano Gociante Patissa uma visita guiada ao Centro Cultural Brasil Angola, localizado nos Coqueiros, em Luanda. Aberta ao público de terça a sexta-feira, a dependência oferece uma biblioteca que dá principal incidência a obras da CPLP, espaço para exposições, para além de um anfiteatro equipado com um elevador para garantir o acesso confortável ao palco por parte de pessoas com mobilidade reduzida, representando no seu todo um investimento louvável do Ministério dos Negócios Estrangeiros do país de Jorge Amado no que toca ao incentivo da produção cultural. Os agradecimentos vão em especial ao secretário Dr. Sérgio de Toledo, pela iniciativa do convite e por colocar à disposição meios e técnicos para acompanhar o visitante.
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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Diário | SÓ QUE JÁ NÃO DÁ, NÉ? OU DA?


"Boa tarde, doutora Ester."

"Oh, tia Kina. Nunca mais, minha tiota da muxima..."
"Ya..."
"As entradas foram mesmo boas, né?"
"Mais ou menos. Falei ainda vou ter com a doutora no serviço dela aquele assunto do kilapi do ano passado. É como afinal?"
"Assim também não, ó tia Kina, desculpa-me lá! Então não queres saber como vai a minha saúde, a das crianças lá em casa, é logo assim mesmo pá, pá, pá, pá, tufas tufas?! Será que a dívida é mais importante que as pessoas?!"
"É só que eu hoje não quero falar muito. Como os dias do combino já passaram, ainda aumentei lá mais quinze dias, nós que o estado já não nos conhece, negócio é o nosso governo... mas pronto. É como lá em casa?"
"Oh tia Kina, as Edições Novembro já foram empresa. É que contado ninguém acredita. No tempo dos cabazes, nós comemos do bom e do melhor. Hoje mesmo assim se pergunta, não tenho nem só um kwanza para pagar o kilapi. Até se já não usasse o vestido, creio que ia só devolver. Só que já não dá, né? Ou dá?"
"Mas assim, oh meu pai, Jesus, hoje vou sair mais daqui sem o meu kilapi, isso mesmo não é azar?! Assim também não vai dar, ó doutora Ester..."
"Vida de secretária dos jornalistas, quem te vê bonita do jeito como me apresento, pensa que o salário já caiu. Fama sem proveito. As pessoas que trabalham com públicos é que têem muita sorte. Tenho minha prima juntamente com a minha mãe, que trabalham na tesouraria, só cada presente que recebem dos clientes... cada telefone..."
"Assim a doutora vai dizer que o iPhone novo comprou no arreiou?!"
"Vais ter paciência, tia Kina. Assim que o salário cair..."
"Qual salário mais... se perguntei os teus colegas e falaram que o executivo JLo, filho alheio, já pagou anteontem?!"
"De Fevereiro..."
"Mês que ainda nem começou, estás a falar a sério, doutora?..."
"Não tem como. Gastei com saúde, tive disentria..."
"Tiveste quê?"
"Disentria..."
"Então você, que sabe mesmo que adeve a outra, mãe de órfãos, ainda apanha mais diarreia?!"
"Eu vou pagar, tia Kina..."
"Não me chama só tia, faxavori. São vocês os tais jornalistas sujos..."
"Não me chama nomes, que eu nunca te faltei ao respeito, faço-me entender?!"


www.angodebates.blogspot.com | Gociante Patissa | Luanda, 24 Janeiro 2019
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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Crónica | E O ENCONTRAREIS


É já um cliché dizer-se que a literatura, como qualquer forma de arte, ganha vida própria. E um dos indicadores é o reconhecimento público do nosso trabalho, sendo a expressão e a expressividade traços centrais da criação e da criatividade.

Ladainhas à parte, recebo quase diariamente elogios de que “o kota é um grande escritor”, elogios acompanhados imediatamente de pedidos para avaliar textos de jovens (e não só) que aspiram publicar. Um pouco pior do que isso, pede-se o número de telefone do autor porque se quer tirar dúvidas mais tarde.

E fico sempre pensar: ora, o autor como tal é um ser abstracto que não tem número de telefone; quem tem é o cidadão (utente de preocupações e necessidade de gerir o tempo entre o emprego, a pesquisa, a família, etc. Já ouvi dizer que o ofício da literatura deveria ser apenas para pessoas já reformadas/aposentadas, pois conciliar com outras tarefas de comum mortal não é nada fácil).

Os generosos elogios ao “grande escritor”, demasiado grandes para a nossa dimensão, expressam admiração geralmente baseada no que viram ou ouviram dizer na comunicação social sobre a “trajectória”. Residindo boa parte em Benguela, (ainda) não leram nada sobre o elogiado e solicitado a avaliar os textos recém-criados, nem fazem questão de assistir às sessões de lançamento de livros (e já contamos cinco actos desde 2008). Um dos meus livros (“Fátussengóla, O Homem do Rádio Que Espalhava Dúvidas”, da bolsa literária estatal “Ler Angola”) foi publicitado durante um ano na TV e custou apenas 500 Kz (equivalente a três cervejas ou até então à metade do cartão de recarga telefónica mais barato) nas principais superfícies comerciais. Anda esgotado.

Há casos em que alguém diz que gostou muito de ler uma obra nossa. E quando perguntamos o título do livro ou de que tratava o texto… dá branco na mente. E isto é preocupante. Assim terra-a-terra, excelência, uma perguntinha: você não está interessado em ler a minha obra, e (só) eu tenho de arranjar tempo e energias para ler e ajudar a corrigir o seu trabalho?!

Não sendo a literatura uma arte performativa, como são a dança, o teatro e a música, então deveria mover o leitor a dúvida e a curiosidade de folhear e captar a alma criativa, nem sempre equiparada ao cidadão que dá corpo ao artista. A qualidade da escrita não devia ser confiada apenas ao selo da comunicação social (não especializada), ao bom rosto do autor ou à retórica nas entrevistas e debates ou ainda no bom gosto em vestir.

O que agrada o escritor, sem margem de errar, é ouvir falar de como um personagem seu vive (a bem ou a mal) na mente do leitor, é colher um retorno de dentro do livro para a capa, ver desvendadas as armadilhas da criação literária. De sorte que, pedindo por empréstimo a premissa bíblica, diríamos que procurai o escritor (na sua obra) e o encontrareis. Ainda era só isso. Obrigado.

Gociante Patissa | Benguela, 21 Janeiro 2019 | www.angodebates.blogspot.com  
Imagem: blogs ibahia
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sábado, 19 de janeiro de 2019

Diário | ASSIM MESMO JÁ É PRECISO OFENDER O OUTRO?!


"Kota, está aqui o teu puto com aqueles panos mundiais mesmo já que tira da boa poeira no carro.."
"Não, obrigado..."
"Papoite, vamos tirar já os riscos da pintura. Temos aquele produto que o carro fica tipo novo, esses arranhões tudo vai. Adoça só já o teu puto com uns 200 kwanzas, papoite..."
"Eu já disse que não. Não me adianta limpar o carro de noite, aonde vou já há muita poeira..."
"Papoite, eu até bumbo rápido o mambo. Adoça só o teu puto, kota..."
"Amanhã. Hoje, não."
"Assim o teu puto fica mesmo assim, meu kota? Não faz isso... Ainda vou controlar também..."
"Obrigado. Não precisa. Ninguém vai assaltar o carro, aqui há luz e guardas do restaurante mesmo..."
"Vou limpar, né?"
"Eu já disse que não. Não insistas, companheiro!"
"Meu kota, assim mesmo já é preciso ofender o outro... com nome de companheiro?!"

www.angodebates.blogspot.com | Gociante Patissa | Benguela, 17.01.2019
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quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Humor


“Lamento informar, meu caro. Pelo estado avançado da tua doença, o diagnóstico indica que já só tens seis meses de vida”, diz o médico, ao que o paciente responde:
“Mas, doutor!, não consigo pagar a conta do tratamento neste período…”
“Não faz mal, então dou-te mais seis meses de vida.”
(anónimo/ do filme "A Última Gargalhada", via Netflix)
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segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

SOBRE A ALEGADA AUTENTICIDADE DO CHEQUE FILIPINO DE USD 50 BI NO CASO BURLA À TAILANDESA | "Isto é impossível", assegura o empresário José Carlos Cunha


"Se isto acontecesse mexia com todas as bolsas internacionais. Hoje não existe essa liquidez concentrada numa só entidade. Isto são valores de Estado e não de um mero Investidor Privado, por maior que seja. Esqueçam isto, se faz favor. O julgamento está para breve e esta(s) fake news são para distrair.

Por que se falsificou assinaturas de um alta figura do Governo, se a operação era limpa? Deixemo-nos de tretas?"

(Fonte: Mural de João Assis Gonçalves Neto, facebook 14.01.2019)

PS:

"Não existe nenhum cheque de 50 Bilhões. Nem o Bill Gates passa cheque de 50 Bilhões 😜
Deixem de menosprezar a inteligência do Povo Angolano.
Pior ainda estamos a falar das Filipinas.
Onde no mundo de negócios fazem isso?" (Dinho Jonatão Chingunji, empresário e político)

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sábado, 5 de janeiro de 2019

Lembrete | Livro de contos O HOMEM QUE PLANTAVA AVES (do escritor angolano Gociante Patissa) já disponível nos escaparates em Benguela e Luanda

EM BENGUELA

à venda 2500 kz no quiosque do Movimento Shalom, mercado Municipal de Benguela


EM LUANDA
à venda 2500kz rede de livrarias MULEMBA. Contacte Editora Ed Acácias Acácias, Rua Reverendo Agostinho Pedro Neto, Prédio nº 20, 1º andar - 2.ª porta à esquerda. Contactos: 991123209 / editora.acacias@gmail.com

Também presente na Livraria Mulemba, na Casa da Juventude de Viana.
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sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Editorial | O meu pedido ao Presidente, por José Kaliengue (*)


Tenho de endereçar ao Presidente da República, João Lourenço, este pedido especial, até porque ainda vou a tempo, até ao Dia dos Reis. Eu fundamento as minhas razões. Já fiz viagens em que no “meu” avião seguiam também membros do Governo (incluindo os actuais), ou membros da nossa chamada elite, quer empresarial, quer económica, as nossas dondocas incluídas, e há uma característica comum: a viagem pode durar dezoito horas, mas ninguém leva um livro para ler no percurso. Noutros países vemos gente a ler no metro, nos autocarros, nos restaurantes, há o hábito do livro de bolso.

Aqui, entre nós, nem o de cabeceira. Por isso temos o país que temos, escritores mais conhecidos do que a sua obra, fazem propaganda de si e pronto, ninguém os lê. Aliás, livro que vende mil exemplares é best seller por cá. E somos quase trinta milhões de almas.

Neste país cada jornal deveria imprimir cem mil exemplares, mas nada. Nem pensar. O papel está demasiado caro, a impressão é só para quem paga pró bónus, sem busca de lucro. Senhor Presidente, cá vai o meu pedido: Uma nova política do livro.

Uma política que torne o livro um bem essencial, que promova os nossos escritores, que leve as pessoas a ler, que faça da leitura o mais importante pilar na edificação do cidadão e da sociedade, porque o é. Um povo que não lê nunca corrigirá o que está mal.

Fonte: Jornal O País, Luanda, 03 Janeiro 2019

(*) O autor é também o director do segundo diário angolano, que é propriedade do grupo privado Medianova
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A Voz do Olho Podcast

[áudio]: Académicos Gociante Patissa e Lubuatu discutem Literatura Oral na Rádio Cultura Angola 2022

TV-ANGODEBATES (novidades 2022)

Puxa Palavra com João Carrascoza e Gociante Patissa (escritores) Brasil e Angola

MAAN - Textualidades com o escritor angolano Gociante Patissa

Gociante Patissa improvisando "Tchiungue", de Joaquim Viola, clássico da língua umbundu

Escritor angolano GOCIANTE PATISSA entrevistado em língua UMBUNDU na TV estatal 2019

Escritor angolano Gociante Patissa sobre AUTARQUIAS em língua Umbundu, TPA 2019

Escritor angolano Gociante Patissa sobre O VALOR DO PROVÉRBIO em língua Umbundu, TPA 2019

Lançamento Luanda O HOMEM QUE PLANTAVA AVES, livro contos Gociante Patissa, Embaixada Portugal2019

Voz da América: Angola do oportunismo’’ e riqueza do campo retratadas em livro de contos

Lançamento em Benguela livro O HOMEM QUE PLANTAVA AVES de Gociante Patissa TPA 2018

Vídeo | escritor Gociante Patissa na 2ª FLIPELÓ 2018, Brasil. Entrevista pelo poeta Salgado Maranhão

Vídeo | Sexto Sentido TV Zimbo com o escritor Gociante Patissa, 2015

Vídeo | Gociante Patissa fala Umbundu no final da entrevista à TV Zimbo programa Fair Play 2014

Vídeo | Entrevista no programa Hora Quente, TPA2, com o escritor Gociante Patissa

Vídeo | Lançamento do livro A ÚLTIMA OUVINTE,2010

Vídeo | Gociante Patissa entrevistado pela TPA sobre Consulado do Vazio, 2009

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