quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
Sua Exª Eu acordou convicto de processar o Estado Angolano. Ainda não viu em que tribunal nem o GPS das bolas do advogado. Delito? O futuro vem aí, bolsa de estudo fora a granel para não-herdeiros (tudo para menores de 35 anos), quando a minha geração envelhece em cima dos sonhos e aspirações. Devolvam a juventude do outro. Mbora fazer vaquinha? haha
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
Cultura | CONTOS DE PATISSA SÃO RELEITURAS DOS HÁBITOS (Jornal de Angola)
O escritor Albino Carlos afirmou, na quinta-feira, que “O Homem que Plantava Aves” é um texto que atravessa todo o tecido social angolano, desde a vida social à cultural.
A
afirmação foi feita, em Luanda, no acto de apresentação do livro de contos de
Gociante Patissa, publicado pela Editora Acácias.
Albino
Carlos disse que a narrativa passa pelos tempos da guerra, sem esquecer
as intermitências da guerra e da paz, questões burocráticas do tempo do partido
único, bem como “o quotidiano das vielas e bualas.”
Segundo Albino Carlos, Gociante
Patissa socorre-se da sua situação de jornalista e agente cultural para
destacar o património colectivo imaterial da região.
O livro de Patissa, disse o
apresentador, congrega um conjunto de contos heterogéneos, contos
maioritariamente concisos, mas que revelam uma vasta realidade subtilmente
potenciada pelas reflexões ideológicas e socioculturais do
narrador-autor.
“O fio
condutor das regras de conduta social das linhas que ‘cozem’ os contos é
assumido pelo narrador-autor que não se coíbe mesmo de tomar partido”, afirmou
Albino Carlos, antes de sublinhar que“no quesito de contar ou testemunhar
episódios da vida, toda neutralidade é uma farsa”.
Há também nos contos de Patissa
uma “crítica mordaz contra a exploração da paz pelos senhores da guerra de
ontem ou contra o silêncio do politicamente correcto e contra os comerciantes
da dor do próximo, assim como registamos também denúncias de situações de um
tempo que espectacularizou a caridade e converteu em investimento o altruísmo”.
Albino Carlos frisou que as narrativas de Gociante Patissa promovem releituras
dos hábitos e costumes nacionais.
Gociante Patissa manifestou o seu
optimismo quanto aos tempos que se vivem no país. “Estamos a viver uma nova era
e estou muito optimista. Temos tudo para reverter o quadro dialogando mais,
ouvindo mais e também trabalhando mais, em vez de ficarmos apenas sentados a
criticar”.
O escritor falou da
necessidade de o Estado apostar mais na internacionalização da literatura e nas
políticas de fomento do livro e da leitura.
Jornal de Angola
Humor | atropelamento de um caracol
Um caracol ia a atravessar a estrada e foi atropelado por uma tartaruga. Quando acordou nas urgências do hospital perguntaram-lhe o que é que lhe tinha acontecido:
- Como é que quer que eu saiba?! Foi tudo tão depressa!(Fonte: anedotas club)
terça-feira, 29 de janeiro de 2019
Não almejando desemprego para ninguém nem ser chefe de nada, enquanto não nasce o meu projecto de rádio, alguém podia emprestar a Sua Exª Eu a gestão de programas de uma (Rádio Catumbela, por exemplo), para dar uma cara eclética e conceito revolucionador com incidência na cultura, investigação e artes? Ainda era só isso. Obrigado
Excelências, assim você, né?, depois de 3 super estressantes dias de trabalho, o patrão te dá lá um1 de relaxe em casa, vontade já não é vontade de ver filmes, jiboiar no sofá, ar condicionado... mas nada disso dá certo porque não há luz, calor é calor... assim se você cruza com um familiar que trabalha na companhia eléctrica, dá para lhe cumprimentar?
segunda-feira, 28 de janeiro de 2019
Lembrete | Livro de contos O HOMEM QUE PLANTAVA AVES (do escritor angolano Gociante Patissa) já disponível nos escaparates em Benguela e Luanda EM BENGUELA à venda 2500 kz no quiosque do Movimento Shalom, mercado Municipal de Benguela EM LUANDA à venda 2500kz rede de livrarias MULEMBA. Contacte Editora Ed Acácias Acácias, Rua Reverendo Agostinho Pedro Neto, Prédio nº 20, 1º andar - 2.ª porta à esquerda. Contactos: 991123209 / editora.acacias@gmail.com Também presente na Livraria Mulemba, na Casa da Juventude de Viana.
Poema | Serviçais do parque
Na primeira das horas
do patrão
vai morta
a manhã
do poeta A saliva
corta
o vidro
Já não sigo
o curso dos lábios
tão curtos
como os pés
e os anos
Sei de cor o pregão
como o bocejar
com que se coze o jejum
da segunda classe
onde o pó cai
e vai
antes da chuva
e do avião
Toques atrevidos
antecipam-se
no lugar da saudação
oh
e na mão
o vapor do trapo
entorpecido
que roça o veículo
e a ponta do nariz
“Vou limpar, patrão?”
Gociante Patiss (aeroporto de Benguela 28 Janeiro 2012). In «Almas de Porcelana», pág. 33. (poesia reunida). Editora Penalux. São Paulo, Brasil, 2016.
do patrão
vai morta
a manhã
do poeta A saliva
corta
o vidro
Já não sigo
o curso dos lábios
tão curtos
como os pés
e os anos
Sei de cor o pregão
como o bocejar
com que se coze o jejum
da segunda classe
onde o pó cai
e vai
antes da chuva
e do avião
Toques atrevidos
antecipam-se
no lugar da saudação
oh
e na mão
o vapor do trapo
entorpecido
que roça o veículo
e a ponta do nariz
“Vou limpar, patrão?”
Gociante Patiss (aeroporto de Benguela 28 Janeiro 2012). In «Almas de Porcelana», pág. 33. (poesia reunida). Editora Penalux. São Paulo, Brasil, 2016.
Nota solta | Bons exemplos de maus exemplos (2)
Por uma questão de coerência e integridade, do mesmo jeito que critiquei quando foi com o líder Tocoísta, Afonso Nunes, desta vez com o Bispo Católico da província de Cabinda, reprovo quando entidades (religiosas), cuja vocação assenta na humildade, aceitam este tipo de veneração a pretexto de estarem a respeitar tradições do local em que se encontram. Era escusado este "número" triste, caro Bispo Belmiro Tchissengueti. Até porque há outras tradições que entretanto as mesmas figuras não acolhem, talvez porque lhes não convêm. (Imagem via Blog "Suku kapekela, Ondjali!")
domingo, 27 de janeiro de 2019
sábado, 26 de janeiro de 2019
Utilidade pública | Prémio Literário UCCLA para novos tem candidaturas abertas até Fevereiro
As candidaturas à 4.ª edição do Prémio
Literário UCCLA - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa foram
prolongadas até ao dia 24 de fevereiro de 2019.
O Prémio Literário UCCLA - Novos
Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa tem como objetivo estimular a
produção de obras literárias, nos domínios da prosa de ficção (romance, novela
e conto) e da poesia, em língua portuguesa, por novos talentos escritores.
Trata-se de uma iniciativa conjunta da
UCCLA, Editora A Bela e o Monstro e Movimento 2014, que conta com o apoio da
Câmara Municipal de Lisboa.
A participação na presente edição deverá
ser feita até às 24h00 do dia 24/02/2019, por correio eletrónico, para o
endereço premiouccla.quartaedicao@gmail.com.
O prémio (sem valor pecuniário)
consiste:
- na apresentação do nome do escritor e
título da obra vencedora a 5 de maio de 2019, o dia escolhido pela CPLP como o
Dia da Língua Portuguesa;
- na edição do livro vencedor a sua
apresentação e venda na próxima Feira do Livro de Lisboa (junho de 2019), com o
jornal Público nos quiosques de Portugal e nas livrarias da FNAC;
- no convite com tudo pago (viagem
aérea, alimentação e alojamento) para apresentar uma comunicação no próximo
Encontro de Escritores de Língua Portuguesa que a UCCLA organiza anualmente
fora de Portugal;
- na apresentação noutras cidades
portuguesas e países (em anos anteriores foi apresentado também em Macau –
Script Road/Festival Literário de Macau, e na cidade da Praia, em Cabo Verde).
Constituição do Júri:
António Carlos Secchin, Brasil
Germano de Almeida, Cabo Verde
Inocência Mata, São Tomé e Príncipe
Isabel Pires de Lima, Portugal
José Luís Mendonça, Angola
José Pires Laranjeira, Portugal
Maria de Fátima Fernandes, Biblioteca
Nacional de Cabo Verde
Rui Lourido, representante da UCCLA
João Pinto de Sousa, representante da
Editora A Bela e o Monstro
Clicar aqui para aceder ao regulamento do concurso
sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
Intercâmbio Brasil Angola | Escritor angolano Gociante Patissa convidado a visitar centro cultural brasileiro em luanda
No
quadro da diplomacia cultural, os serviços culturais da embaixada brasileira
proporcionaram, na tarde de sexta-feira, 25/01/2019, ao escritor angolano
Gociante Patissa uma visita guiada ao Centro Cultural Brasil Angola, localizado
nos Coqueiros, em Luanda. Aberta ao público de terça a sexta-feira, a
dependência oferece uma biblioteca que dá principal incidência a obras da CPLP, espaço
para exposições, para além de um anfiteatro equipado com um elevador para
garantir o acesso confortável ao palco por parte de pessoas com mobilidade
reduzida, representando no seu todo um investimento louvável do Ministério dos
Negócios Estrangeiros do país de Jorge Amado no que toca ao incentivo da
produção cultural. Os agradecimentos vão em especial ao secretário Dr. Sérgio de Toledo,
pela iniciativa do convite e por colocar à disposição meios e técnicos para
acompanhar o visitante.
Ouvindo os kotas (que nos amparam) na matéria, no caso escritor, jornalista e docente Albino Carlos, que fez a apresentação formal da obra no lançamento do livro O HOMEM QUE PLANTAVA AVES, de Gociante Patissa com Editora Acácias, ontem (24/01) em Luanda (auditório Pepetela, Centro Cultural Português Instituto Camões). Ao fundo, a amiga Alzira Simões
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
Diário | SÓ QUE JÁ NÃO DÁ, NÉ? OU DA?
"Boa
tarde, doutora Ester."
"Oh, tia Kina. Nunca mais, minha tiota da muxima..."
"Ya..."
"As entradas foram mesmo boas, né?"
"Mais ou menos. Falei ainda vou ter com a
doutora no serviço dela aquele assunto do kilapi do ano passado. É como
afinal?"
"Assim também não, ó tia Kina, desculpa-me lá!
Então não queres saber como vai a minha saúde, a das crianças lá em casa, é
logo assim mesmo pá, pá, pá, pá, tufas tufas?! Será que a dívida é mais
importante que as pessoas?!"
"É só que eu hoje não quero falar muito. Como
os dias do combino já passaram, ainda aumentei lá mais quinze dias, nós que o
estado já não nos conhece, negócio é o nosso governo... mas pronto. É como lá
em casa?"
"Oh tia Kina, as Edições Novembro já foram
empresa. É que contado ninguém acredita. No tempo dos cabazes, nós comemos do
bom e do melhor. Hoje mesmo assim se pergunta, não tenho nem só um kwanza para
pagar o kilapi. Até se já não usasse o vestido, creio que ia só devolver. Só
que já não dá, né? Ou dá?"
"Mas assim, oh meu pai, Jesus, hoje vou sair
mais daqui sem o meu kilapi, isso mesmo não é azar?! Assim também não vai dar,
ó doutora Ester..."
"Vida de secretária dos jornalistas, quem te
vê bonita do jeito como me apresento, pensa que o salário já caiu. Fama sem
proveito. As pessoas que trabalham com públicos é que têem muita sorte. Tenho
minha prima juntamente com a minha mãe, que trabalham na tesouraria, só cada
presente que recebem dos clientes... cada telefone..."
"Assim a doutora vai dizer que o iPhone novo
comprou no arreiou?!"
"Vais ter paciência, tia Kina. Assim que o
salário cair..."
"Qual salário mais... se perguntei os teus
colegas e falaram que o executivo JLo, filho alheio, já pagou anteontem?!"
"De Fevereiro..."
"Mês que ainda nem começou, estás a falar a
sério, doutora?..."
"Não tem como. Gastei com saúde, tive
disentria..."
"Tiveste quê?"
"Disentria..."
"Então você, que sabe mesmo que adeve a outra,
mãe de órfãos, ainda apanha mais diarreia?!"
"Eu vou pagar, tia Kina..."
"Não me chama só tia, faxavori. São vocês os
tais jornalistas sujos..."
"Não me chama nomes, que eu nunca te faltei ao
respeito, faço-me entender?!"
www.angodebates.blogspot.com |
Gociante Patissa | Luanda, 24 Janeiro 2019
quarta-feira, 23 de janeiro de 2019
CONVITE aos amigos e amantes da cultura. 5ª feira, 24 Jan, 18h, no Camões em Luanda, lançamento e autógrafos do livro de contos O HOMEM QUE PLANTAVA AVES, do angolano Gociante Patissa, pela Editora Acácias. O exemplar custa 2.500 Kz. Se não tiver disponibilidade financeira (ainda), apareça na mesma. O (re)encontro e o espírito artísticos são a maior festa. Contamos consigo
terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Outra vez, conflitos entre as autoridades portuguesas e imigrantes angolanos exacerbam ânimos e tudo já se resume à famigerada "raça" (que a ciência não assume). E fica a nu, no fim das contas há angolanos com nacionalidade portuguesa e há portugueses com nacionalidade angolana. É que ser as duas coisas só depois que tudo acalma.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
Crónica | E O ENCONTRAREIS
É já um cliché dizer-se que a literatura,
como qualquer forma de arte, ganha vida própria. E um dos indicadores é o reconhecimento
público do nosso trabalho, sendo a expressão e a expressividade traços centrais
da criação e da criatividade.
Ladainhas à parte, recebo quase
diariamente elogios de que “o kota é um grande escritor”, elogios acompanhados imediatamente
de pedidos para avaliar textos de jovens (e não só) que aspiram publicar. Um pouco
pior do que isso, pede-se o número de telefone do autor porque se quer tirar
dúvidas mais tarde.
E fico sempre pensar: ora, o autor como
tal é um ser abstracto que não tem número de telefone; quem tem é o cidadão
(utente de preocupações e necessidade de gerir o tempo entre o emprego, a
pesquisa, a família, etc. Já ouvi dizer que o ofício da literatura deveria ser
apenas para pessoas já reformadas/aposentadas, pois conciliar com outras
tarefas de comum mortal não é nada fácil).
Os generosos elogios ao “grande escritor”,
demasiado grandes para a nossa dimensão, expressam admiração geralmente baseada
no que viram ou ouviram dizer na comunicação social sobre a “trajectória”.
Residindo boa parte em Benguela, (ainda) não leram nada sobre o elogiado e
solicitado a avaliar os textos recém-criados, nem fazem questão de assistir às
sessões de lançamento de livros (e já contamos cinco actos desde 2008). Um dos
meus livros (“Fátussengóla, O Homem do Rádio Que Espalhava Dúvidas”, da bolsa
literária estatal “Ler Angola”) foi publicitado durante um ano na TV e custou
apenas 500 Kz (equivalente a três cervejas ou até então à metade do cartão de
recarga telefónica mais barato) nas principais superfícies comerciais. Anda
esgotado.
Há casos em que alguém diz que gostou
muito de ler uma obra nossa. E quando perguntamos o título do livro ou de que
tratava o texto… dá branco na mente. E isto é preocupante. Assim terra-a-terra,
excelência, uma perguntinha: você não está interessado em ler a minha obra, e (só)
eu tenho de arranjar tempo e energias para ler e ajudar a corrigir o seu
trabalho?!
Não sendo a literatura uma arte
performativa, como são a dança, o teatro e a música, então deveria mover o
leitor a dúvida e a curiosidade de folhear e captar a alma criativa, nem sempre
equiparada ao cidadão que dá corpo ao artista. A qualidade da escrita não devia
ser confiada apenas ao selo da comunicação social (não especializada), ao bom
rosto do autor ou à retórica nas entrevistas e debates ou ainda no bom gosto em
vestir.
O que agrada o escritor, sem margem de
errar, é ouvir falar de como um personagem seu vive (a bem ou a mal) na mente
do leitor, é colher um retorno de dentro do livro para a capa, ver desvendadas
as armadilhas da criação literária. De sorte que, pedindo por empréstimo a
premissa bíblica, diríamos que procurai o escritor (na sua obra) e o
encontrareis. Ainda era só isso. Obrigado.
Gociante Patissa
| Benguela, 21 Janeiro 2019 | www.angodebates.blogspot.com
Imagem: blogs ibahia
domingo, 20 de janeiro de 2019
sábado, 19 de janeiro de 2019
Diário | ASSIM MESMO JÁ É PRECISO OFENDER O OUTRO?!
"Kota, está aqui o teu puto com aqueles panos mundiais
mesmo já que tira da boa poeira no carro.."
"Não, obrigado..."
"Papoite, vamos tirar já os riscos da pintura. Temos aquele produto que o
carro fica tipo novo, esses arranhões tudo vai. Adoça só já o teu puto com uns
200 kwanzas, papoite..."
"Eu já disse que não. Não me adianta limpar o
carro de noite, aonde vou já há muita poeira..."
"Papoite, eu até bumbo rápido o mambo. Adoça
só o teu puto, kota..."
"Amanhã. Hoje, não."
"Assim o teu puto fica mesmo assim, meu kota?
Não faz isso... Ainda vou controlar também..."
"Obrigado. Não precisa. Ninguém vai assaltar o
carro, aqui há luz e guardas do restaurante mesmo..."
"Vou limpar, né?"
"Eu já disse que não. Não insistas,
companheiro!"
"Meu kota, assim mesmo já é preciso ofender o
outro... com nome de companheiro?!"
www.angodebates.blogspot.com |
Gociante Patissa | Benguela, 17.01.2019
quinta-feira, 17 de janeiro de 2019
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
Humor
“Lamento informar, meu caro. Pelo estado avançado da tua doença, o diagnóstico
indica que já só tens seis meses de vida”, diz o médico, ao que o paciente
responde:
“Mas, doutor!, não consigo pagar a conta do tratamento neste período…”
“Não faz mal, então dou-te mais seis meses de vida.”
(anónimo/ do filme "A Última Gargalhada", via Netflix)
segunda-feira, 14 de janeiro de 2019
SOBRE A ALEGADA AUTENTICIDADE DO CHEQUE FILIPINO DE USD 50 BI NO CASO BURLA À TAILANDESA | "Isto é impossível", assegura o empresário José Carlos Cunha
"Se isto acontecesse mexia com
todas as bolsas internacionais. Hoje não existe essa liquidez concentrada numa
só entidade. Isto são valores de Estado e não de um mero Investidor Privado,
por maior que seja. Esqueçam isto, se faz favor. O julgamento está para breve e
esta(s) fake news são para distrair.
Por que se falsificou assinaturas de um
alta figura do Governo, se a operação era limpa? Deixemo-nos de tretas?"
(Fonte: Mural de João Assis Gonçalves Neto, facebook 14.01.2019)
PS:
"Não existe nenhum cheque de 50
Bilhões. Nem o Bill Gates passa cheque de 50 Bilhões 😜
Deixem de menosprezar a inteligência do
Povo Angolano.
Pior ainda estamos a falar das
Filipinas.
Onde no mundo de negócios fazem
isso?" (Dinho Jonatão Chingunji, empresário e político)
sábado, 12 de janeiro de 2019
quarta-feira, 9 de janeiro de 2019
segunda-feira, 7 de janeiro de 2019
sábado, 5 de janeiro de 2019
Lembrete | Livro de contos O HOMEM QUE PLANTAVA AVES (do escritor angolano Gociante Patissa) já disponível nos escaparates em Benguela e Luanda
à venda 2500 kz no quiosque do Movimento Shalom, mercado Municipal de Benguela
EM LUANDA
à venda 2500kz rede de livrarias MULEMBA. Contacte Editora Ed Acácias Acácias, Rua Reverendo Agostinho Pedro Neto, Prédio nº 20, 1º andar - 2.ª porta à esquerda. Contactos: 991123209 / editora.acacias@gmail.com
Também presente na Livraria Mulemba, na Casa da Juventude de Viana.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
Editorial | O meu pedido ao Presidente, por José Kaliengue (*)
Tenho de endereçar ao
Presidente da República, João Lourenço, este pedido especial, até porque ainda
vou a tempo, até ao Dia dos Reis. Eu fundamento as minhas razões. Já fiz
viagens em que no “meu” avião seguiam também membros do Governo (incluindo os
actuais), ou membros da nossa chamada elite, quer empresarial, quer económica,
as nossas dondocas incluídas, e há uma característica comum: a viagem pode
durar dezoito horas, mas ninguém leva um livro para ler no percurso. Noutros
países vemos gente a ler no metro, nos autocarros, nos restaurantes, há o
hábito do livro de bolso.
Aqui, entre nós, nem o de cabeceira. Por isso temos o país que
temos, escritores mais conhecidos do que a sua obra, fazem propaganda de si e
pronto, ninguém os lê. Aliás, livro que vende mil exemplares é best seller por
cá. E somos quase trinta milhões de almas.
Neste país cada jornal deveria imprimir cem mil exemplares, mas
nada. Nem pensar. O papel está demasiado caro, a impressão é só para quem paga
pró bónus, sem busca de lucro. Senhor Presidente, cá vai o meu pedido: Uma nova
política do livro.
Uma política que torne o livro um bem essencial, que promova os
nossos escritores, que leve as pessoas a ler, que faça da leitura o mais
importante pilar na edificação do cidadão e da sociedade, porque o é. Um povo
que não lê nunca corrigirá o que está mal.
Fonte: Jornal
O País, Luanda, 03 Janeiro 2019
(*) O autor é também o director do segundo diário
angolano, que é propriedade do grupo privado Medianova