A capital da Namíbia, país que tem na indústria
do turismo o principal motor da economia, é um pedaço diferente (para melhor)
comparado a vários outros do nosso continente. Cidade limpa, segura, preços
acessíveis, tem uma arquitectura e ordenação urbanística agradáveis aos olhos e
homenageia o sossego (sem as confusões nossas de música alta a vir de tudo
quanto é canto). Nem mosquitos nem poeira, mesmo tendo por base o deserto. Por norma, quando há
gente com modos que deixam a desejar, tipo falar alto (ao telefone ou nem por
isso) em estabelecimentos (incluindo hospitais), já se sabe de onde vêm. São
angolanos. Estes mesmos angolanos (aqui generalizando), que por lá acorrem em
função da qualidade e consistência que os serviços de saúde e educação formal
oferecem (quer sejam estatais, quer sejam privados, tanta qualidade que é de
estranhar tão pouca ou quase nenhuma propaganda na imprensa),
infelizmente regressam sem beber da educação e conduta cívica dos anfitriões,
sobretudo no que respeita ao respeito pelo espaço de outrem, o saber ser e
estar, equilibrando direitos e deveres. Os angolanos, especiais que são desde o
ventre, possuem dinheiro suficiente para se imporem como quiserem. Os bons
modos podem esperar.
domingo, 31 de julho de 2016
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» Uma semana de Férias em Windhoek (17) | VISITA À GALERIA NACIONAL DE ARTE DA NAMÍBIA
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