Às
vezes sinto pena de minorias que, com pressupostos pseudocientíficos, sigam
impondo (usando do farol que lhes chegou à mão) a sua "herança cultural
superior" para, em nome de uma tal modernice, se minimizar a atenção
necessária à investigação/resgate de alguns aspectos inerentes à identidade de
outrem, como se o que há de comum fosse moeda para anular o que lhes não
convém. Aí recordo para consolo os dizeres de um académico, segundo os quais, o
conhecimento é sempre adquirido a partir de um lugar, não podendo por isso
mesmo existir esse tão advogado diluir de fronteiras, seja na literatura, seja
na planificação linguística. Até amanhã
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