"Pai sogro! - primeiro ainda bom dia, né? - É como o passado?"
"Não!, por acaso, mesmo com a ressaca daquele copo que pagaste ontem sem maneiras, ainda o passado lhe passamos bem, conforme é possível com a graça e companhia dos engraçados. Assim é escovar o álcool da boca e ir trabalhar..."
"Para ganhar o pão, não é isso?"
"Não!, por acaso! Se bem que o tal pão já sai com bolor do próprio forno..."
"Pão novo com bolor, meu sogro?"
"Salário sem poder de compra, meu genro?"
"Ah, é verdade. Ainda pensei que é mais uma das àtoíces de falar do pai sogro. Porque o pai quando pega para errar... Mas é assim, vamos ainda deixar o politiquismo para os que estudaram, meu sogro..."
"Não!, aí falaste, meu filho!..."
"Eu madruguei para vir pedir desculpas. Dizem que ontem não aguentei na chupeta, aterrei na cadeira, depois caí e a cadeira partiu-se toda..."
"Ah, afinal? Meu genro, entre as desculpas e a cadeira assim vou escolher lá o quê?! Não vamos se complicar, meu filho, compra só outra no lugar..."
"Assim o meu próprio sogro, hã, pai da minha mãe, - sim, porque esposa é como uma mãe, ou estou errado? - é verdade o meu sogro vai-me fazer pagar?!"
Gociante Patissa. Aeroporto Internacional da Catumbela, 08 Junho 2016
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