Há uma onda de apriorismo nos últimos tempos, um pouco por culpa, a meu ver, da ausência de intercâmbio entre gerações, bem como entre editores e novos valores. Então, é comum fazer-se a auto-identidade começando pelo rótulo "poeta" antes do nome próprio. Ou seja, escreve-se mais do que se lê e parte-se de casa com a certeza de sermos muito bons poetas, em clara advocacia em causa própria.
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Caro Gociante Patissa, sigo seu blog há alguns dias e pretendo permanecer seguindo-o, pois muito me interessam as notícias de África, sobretudo, de países "portuguesófonos",como Angola. Sou do nordeste brasileiro, de um estado chamado Piauí. Concordo com você quando diz que "se escreve mais do que se lê", ainda mais nesses tempos de internet, em que a "cultura do descartável" se sobressai. Há muitos "escrevedores" por esses sítios, mas poucos são bons o suficiente para nos deleitar. Gosto de suas reflexões e compartilho delas. Espero que possa visitar meu sítio e, se possível, segui-lo. Saudações e até mais páginas.
Grato pelo carinho, caro Luiz Filho de Oliveira ,e por se juntar a essa reflexão em particular. Vou visitar seu Blgue, sim. Aquele abraço
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