"Cinema Monumental Teatro", o palco obrigatório do teatro exibido na cidade de Benguela. Actualmente explorado pelo antigo futebolista da selecção nacional, Jony, costuma acolher, entre outras manifestações, música, dança e desfiles diversos.
Se, por um lado, o Monumental enquanto palco viaja no tempo - porque o teatro tem desse milagre em função do contexto da peça a retratar - por outro, a infra-estrutura está cada vez mais caduca. Daí que o Blog Angodebates esteja a advogar no sentido de as autoridades incluírem, nas prioridades orçamentais dos próximos anos, não só o Monumental mas também O Beneficente (Catumbela) e o Imperium (Lobito). Isso, considerando que a arrecadarem os cerca de 30 mil kwanzas por actividade, como acontece actualmente, nada de substancial se consegue para evitar a progressiva degradação.
Como já referido, as casas de cinema ora citadas vão dando jeito, granjeando de remedeio em remedeio simpatia e afecto. Por exemplo, quando vemos um talento de Benguela singrar, geralmente nas telas da TV em Luanda, ocorre-nos que já passou pelo monumental e/ou pelo Imperium.
E foi com satisfação que vimos, através do programa Dia a Dia da TPA-2, extractos do filme "As Malditas Flores", com Gienda Francisco no papel principal. Gienda, a rapariga do grupo teatral "Twayovoka" que optou pela capital do país para estudar, reaparece com agradável surpresa. O filme, que se destaca pela raridade de ser totalmente em mímica (a estilo Charles Chaplim), foi descrito pelo seu realizador que "não é comercial, mas sim totalmente artístico". Com suporte técnico da produtora angolana Dreadlocks, já conquistou distinção de um festival internacional de cinema recentemente realizado. Como vimos, não há diálogo entre as personagens, excepto locução off, e tem legenda (dublagem) em Inglês, o que reforça o seu carácter universal.
Sabemos que é pouca, no entanto é inadiável a nossa homenagem ao Cine Monumental (em cujo palco esse servo por acaso já pisou como trovador).
Se, por um lado, o Monumental enquanto palco viaja no tempo - porque o teatro tem desse milagre em função do contexto da peça a retratar - por outro, a infra-estrutura está cada vez mais caduca. Daí que o Blog Angodebates esteja a advogar no sentido de as autoridades incluírem, nas prioridades orçamentais dos próximos anos, não só o Monumental mas também O Beneficente (Catumbela) e o Imperium (Lobito). Isso, considerando que a arrecadarem os cerca de 30 mil kwanzas por actividade, como acontece actualmente, nada de substancial se consegue para evitar a progressiva degradação.
Como já referido, as casas de cinema ora citadas vão dando jeito, granjeando de remedeio em remedeio simpatia e afecto. Por exemplo, quando vemos um talento de Benguela singrar, geralmente nas telas da TV em Luanda, ocorre-nos que já passou pelo monumental e/ou pelo Imperium.
E foi com satisfação que vimos, através do programa Dia a Dia da TPA-2, extractos do filme "As Malditas Flores", com Gienda Francisco no papel principal. Gienda, a rapariga do grupo teatral "Twayovoka" que optou pela capital do país para estudar, reaparece com agradável surpresa. O filme, que se destaca pela raridade de ser totalmente em mímica (a estilo Charles Chaplim), foi descrito pelo seu realizador que "não é comercial, mas sim totalmente artístico". Com suporte técnico da produtora angolana Dreadlocks, já conquistou distinção de um festival internacional de cinema recentemente realizado. Como vimos, não há diálogo entre as personagens, excepto locução off, e tem legenda (dublagem) em Inglês, o que reforça o seu carácter universal.
Sabemos que é pouca, no entanto é inadiável a nossa homenagem ao Cine Monumental (em cujo palco esse servo por acaso já pisou como trovador).
Gociante Patissa
4 Deixe o seu comentário:
Boas,
Patissa, acho bom o teu apelo. É urgente pensarmos as nossas salas de teatro. Acredito que em breve haverá uma intervenção no sentido, a não ser que eles sejam mesmo cegos.
Quanto a novidade da "mímica" é bastante original no nosso "ca" contexto onde exalatar o artístico não é bem a cena de todos. Ha coisas "verdes" que ressaltam a vista.
Bangula
ora viva, Bangula!
Valeu o teu abraço à "CAUSA MONUMENTAL", palco em que és reincidente enquanto poeta/declamador. Obrigado e força aí!
Também tenho boas recordações do Cine Monumental, pois foi lá onde fartei-me de ver "A Grande Desforra", Filmes do "Sandokan",
e tantos outros bons filmes que já se me apagam da memória.
Acho que todo o "Ombakense" devia contribuir com o que poder para ajudar na conservação e preservação da nossa cidade.
Muito oportuno, sem dúvida. Abraço.
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