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Gociante Patissa, Benguela 16 Julho 2009
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E ainda assim, "temos esperança ainda", como cantava o kota Teta Lando. Não se sabe bem como, mas temos.
É isso, mana Kanu, esperança somos nós...
Como dizia o outro, um tanto exagerado se calhar, «às vezes é preciso morrer para voltar a crescer»
Patissa
Veja o email que lhe mandei:"Morrer é preciso"
bjs
Oi, Dulce, foi agradável mergulhar na morte que o texto sugere e... sobretudo, ver a morte não restritamente no conceito de velório mas de transformação, de metamorfose.
Hoje quero que morra esse lado dentro de mim que às vezes se cansa de conceber outros sonhos, com tantos e vários raquíticos.
Um maboque para ti!
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