O novo código de estrada tem suscitado – isto é, das poucas vezes que acontece – discussões por causa do realce que dá ao capítulo das multas. Excessivo para alguns, bem-vindo para outros, o que é indiscutível é a sua finalidade: reduzir a sinistralidade rodoviária.
Porém não nos lembramos de ter ouvido falar – e talvez se tenham esquecido também os fazedores do código de estrada – é dos faróis de longo alcance. Como qualquer objecto de moda, é difícil distinguir quando é que são originais ou aplicados na oficina mais perto de casa. São um luxo bastante perigoso para as estradas do nosso país, geralmente sem iluminação, já que os faróis emitem uma luz azul bastante “arrogante”. Ademais, não raras vezes ouvimos relatos policiais a atribuírem ao encandeamento boa fatia de culpas nos acidentes nocturnos.
A vigorar há pouco menos de dois meses, o novo código de estrada é “responsável” pelo aumento da noção da importância do uso do cinto de segurança, bem como por se evitar o uso de telemóvel (sem auscultadores) quando se estiver a conduzir.
Vale recordar que 164 acidentes de viação foram registados só na província de Benguela em Janeiro de 2009, de que resultaram 33 mortos, numa cifra de um por dia, segundo revelou recentemente o 1º Superintendente Conceição Gomes, Director Provincial de Viação e Trânsito. Na primeira semana de Fevereiro ocorreram 28 acidentes, dos quais três mortos e 36 feridos. Entre as principais causas, o oficial apontou o excesso de álcool, bem como a imprudência nas manobras e na velocidade.
Gociante Patissa
Porém não nos lembramos de ter ouvido falar – e talvez se tenham esquecido também os fazedores do código de estrada – é dos faróis de longo alcance. Como qualquer objecto de moda, é difícil distinguir quando é que são originais ou aplicados na oficina mais perto de casa. São um luxo bastante perigoso para as estradas do nosso país, geralmente sem iluminação, já que os faróis emitem uma luz azul bastante “arrogante”. Ademais, não raras vezes ouvimos relatos policiais a atribuírem ao encandeamento boa fatia de culpas nos acidentes nocturnos.
A vigorar há pouco menos de dois meses, o novo código de estrada é “responsável” pelo aumento da noção da importância do uso do cinto de segurança, bem como por se evitar o uso de telemóvel (sem auscultadores) quando se estiver a conduzir.
Vale recordar que 164 acidentes de viação foram registados só na província de Benguela em Janeiro de 2009, de que resultaram 33 mortos, numa cifra de um por dia, segundo revelou recentemente o 1º Superintendente Conceição Gomes, Director Provincial de Viação e Trânsito. Na primeira semana de Fevereiro ocorreram 28 acidentes, dos quais três mortos e 36 feridos. Entre as principais causas, o oficial apontou o excesso de álcool, bem como a imprudência nas manobras e na velocidade.
Gociante Patissa
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Mano Patissa, agora que estás ai, mesmo ao lado dos nossos chefes, me responde só uma kapergunta.
E assim ainda os colégios vão ter que comprar quantas cadeirinhas afinal?
É que o colégio do meu vizinho tem um Hiace que tras os kamiudos e os leva de volta à casa. Mas com a lei das cadeirinhas parece que os pais vão mesmo levar os filhos à pé... Se o mano soubver de qualquer coisa, ainda me informa só.
Bom, eis uma questão ponteaguda p rflectr. Eqto isso, qto aos lados, que o jornalista à partida não deveria ter, eu tenho, sim, dois: 1) O da razão/justiça e 2) O do cidadão. O governo é forte já dmais c os meios q tem. Eu sou do povo.
O código de estrada vem, tal como resolver, também criar imensos problemas. O primeiro tem a ver com a teoria "não é possivel a mudança qdo não há alternativas". Vamos arrumar os hiaces, ok, mas como arrumaremos as barrigas?
Eu particularmente acho que amulta em si não educa ninguém, se não houver um movimento coordenado de melhoria de condições e mentalidades. Ou veremos o dilema de agentes da polícia transgredindo enquanto automobilistas sem que os colegas imponham a lei.
Talvez pensemos com mais frequência na utopia dos transportes públicos. Abraços, compatriota!
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